A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 30 de agosto de 2008

Entre Vieira, Pessoa e Agostinho – seis breves notas em "triálogo" com o Arnaldo, o Casimiro e o Klatuu.


1. Como todos nós, mais ou menos, Vieira foi um homem do seu tempo, por mais (mas nunca totalmente) que o tivesse transcendido.

2. Não sei o que seria Vieira se tivesse nascido no tempo de Pessoa. Decerto, um Vieira bem diferente. A ponto de se reconhecer na "heresia" pessoana? Talvez até, pelo menos em parte.

3. Vieira era, a meu ver, um espírito muito pragmático, mesmo no plano ideativo. Dir-se-á que pôs o V Império ao serviço de uma visão cristocêntica do ser e do tempo. Poder-se-á, contudo, também dizer o contrário: que pôs a mundividência cristocêntrica do seu tempo ao serviço da “sua” ideia de V Império.

4. O mesmo exercício especulativo se pode fazer com Pessoa. Se ele tivesse nascido em 1608, decerto teria sido bem mais cristocêntico. Talvez até mais do que Vieira…

5. Num ponto, decerto, eles divergem, e aqui entra o Agostinho, e o seu grande ponto de ruptura em relação ao Pessoa. Para Pessoa, tudo se passa, sobretudo, num plano interior, ou, para ser mais cáustico, num plano lúdico-literário*. Para Vieira, como depois para Agostinho, o V Império (também não gosto da expressão, mas adiante) tem que ter uma tradução política, social e económica. Decerto, também interior, ou “espiritual”. Mas não apenas…

6. E, por isso, estando no plano ideativo mais próximo de Pessoa (vide a sua obra “Um Fernando Pessoa”), no plano da praxis, Agostinho é um vieirino, tanto quanto se pode ser vieirino neste nosso tempo. Mas sobre isso, sobre a construção práxica do V Império no século XXI, mais notas escreverei adiante**.


* Como se, para Pessoa, tudo fosse um mero jogo, uma mera construção literária. Nessa medida, tanto poderia ter escrito sobre o V Império como sobre a União Soviética (é o que pensam, ainda que não o digam, muitos dos ditos “pessoanos”). Não é, de todo, o que eu penso: acho que há um Pessoa genuíno para além de todo o jogo literário, mesmo para além de todos os seus heterónimos. E não considero que seja uma questão de fé. Ele está lá, para quem o quiser ver…

** Convocando também o Clavis, que tem igualmente procurado fazer esse exercício.

1 comentário:

Klatuu o embuçado disse...

Eu já me auto-convoquei... Estou a ultimar a coisa.