A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 30 de agosto de 2008

Desenvolvimento como Liberdade (Amartya Sen)


Se pensarmos no caso português é evidente que dispomos de liberdade política. Quanto às disponibilidades económicas diz-nos o governo que a maioria dos portugueses as têm em demasia, pretendendo o governo restringir tais disponibilidades! Sem ironia, é evidente que as disponibilidades económicas não são nem nunca foram iguais para todos. As oportunidades sociais são um aspecto crucial num País. Neste Portugal em que os jovens, cada vez mais, se dispersam em frivolidades, poderíamos ouvir Amartya Sen a dizer sobre esse tipo de liberdade ou libertinismo. Quanto às garantias de transparência apetece perguntar se Amartya estará a brincar! A transparência não é ainda um assunto suficientemente sério para nós. Repare-se que Democracia sem transparência é um conceito leviano! Mas é o que temos, ou não? Quantas votações sabemos minadas, quanta “democracia” é contornada, quantas formas sabemos existirem de tornear a democracia? Por último, cada vez mais, no Mundo e na Europa, nosso caso específico, temos que dizer que precisamos de protecção e segurança. Assaltos estão na ordem do dia. Precisamos de protecção física contra agressores, mas também contra quem nos quer (parece que sim…) despedir, obrigar a trabalhar até cair morto, quem nos quer colocar em competição directa com o trabalho barato ou escravo das fábricas da China ou da Índia. Que iremos fazer? Viver na Europa com 20 ou 30 Euros mensais não é possível! Competir com escravos significa que o nosso modelo é o do regresso ao modo de produção esclavagista. Como podem os nossos jovens sair desse impass sem formação adequada? Não podemos esquecer que a Europa é responsável pelas consequências que agora enfrenta. O Ocidente avançou com a globalização pensando que iria controlar melhor os recursos globais em seu proveito. Pensava talvez que estava ainda na fase histórica do colonialismo! Ironicamente, o seu colonialismo criou potencialidades e rivalidades que estão a tomar conta da sua estratégia de globalização! Afinal a modernização e as liberdades de que a Europa fazia tanto alardo desde o Iluminismo não eram para todos? Proponho a leitura de Amartya Sen, o prémio Nobel indiano, que conhece o mundo dos pobres e a pobreza do mundo. Podemos começar com o seguinte estudo sobre as suas ideias principais.

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