A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 21 de junho de 2008

NOSTRUM

Sunset... Simplicity... por Bruno Dias

Rebenta a espuma pelos corpos nos calhaus deixados, despoletam essências de caminhantes sentidos. Estende-se mais um corpo na praia. De pés voltados para o início do infinito.

Que afunda. Vai Volta Leva. Afunda o corpo que em ti ruma. Salga a pele de lágrimas que em ti se prostra.

No horizonte longitudinal, um abismo de corpos que se dão, deram, darão. No horizonte uma mancha empapada. Podre. Dão-se os corpos à espuma que se abate na pele do tempo. Dão-se os corpos vorazes de vida. Paralogismo brilhante da sina. Dão-se os corpos vagos de essência. Olhos baços de espadas manchadas, que ao passar no cimo das cápsulas povoaram as costas das praias talhadas.

De essências libertas murmurantes, foram ocupadas as raízes vinculadas na origem. Um e outro, apenas mais um pouco, rebento, ramagem, folhagem. E no fim a pedra. Em círculo natural perfeito de água que isola, aprisiona e sufoca. Ama-seca de essências encontradas na encruzilhada do pensamento. Volta a flor ao centro circular em cinco pétalas deixadas: Norte, Sul, Este, Oeste e no centro: Esperança. Mais um corpo que ao calcar os calhaus se deita.



Foto in http://masterdarkness.deviantart.com

7 comentários:

Fabricio Fortes disse...

Gostei muito da cadência e da musicalidade da sua prosa..
este espaço está repleto de gente talentosa!

Klatuu o embuçado disse...

Muito obrigado, Mortisa!

Esperamos mais... ;)
Beijinho.

P. S. Não te gabo, sabes como admiro o que escreves, mas muito gostei deste útero revolto das águas... Sim, Esperança - eu tenho!

andorinha disse...

Concordo totalmente com o Fabricio.
Nunca tinha lido nada teu e gostei.
Parabéns!

Bruno Moutinho disse...

A força de cada palavra que escolhes lembra as ondas do mar. Sem mais floreados, apenas a essência. A palavra certa no ponto certo.
E a "Esperança". Sim, a esperança de ser mais, mais que a rocha consumida pelo mar.
Não sei explicar o que senti por cada palavra que li.

Frankie disse...

É a primeira vez que te leio e deixaste-me sem palavras...

Estou encantada.

Um beijo*

Jo disse...

Ilha.

Muito bom, Mortisa, como sempre.

Bwijo*

Anónimo disse...

fabrício,
é precisamente a musicalidade um dos aspectos que mais prezo nas minhas composições.

Obrigado por gostares :)

Beijo*
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Lord,
de nada.
Por acaso ia substituir a palavra "esperança" por "útero", fiquei a pensar e não soa bem. Mas como foi a palavra que ficou em muitos de vocês, agora deixo.


P.s. A admiração é recíproca :)

Beijo*

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Andorinha,
obrigado :)

Beijo*

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bruno,
não gosto muito de floreados, o caminho é muito mais simples quando é directo. Tento ser o mais simples possível, sei que por vezes não o sou. Mas a simplicidade é algo que gosto de manter. :)

Não precisas explicar, apenas sentir :)

Beijo*
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frankie,
isso n pode ser, não gosto de deixar as pessoas sem palavras, vê se as recuperas LOL

Beijo*

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mariazinha,
sempre ilha.

Beijo*


P.s. Estive na tua (também minha) terra este fim-de-semana, infelizmente perdi a grande noite do Porto. :(