É muito fácil arranjar argumentos para não subscrever a nova Petição MIL: quando se fala do “passaporte lusófono”, logo alguns levantam o fantasma de uma invasão*.
Quem, contudo, ler com atenção (e com boa-fé…) o texto da Petição poderá verificar que a proposta é gradualista. De resto, ainda no próprio texto da Petição se diz que “o MIL compreende e aceita que os fenómenos migratórios tenham que ser regulados”.
Nessa medida, e concretizando: cada vez mais, no espaço europeu, a política de imigração passa pelo estabelecimento de quotas. Pois bem: o que propomos, à luz desta Petição, é que essas quotas sejam preferencialmente preenchidas por imigrantes lusófonos...
Mas, obviamente, é bem mais fácil fazer caricaturas: também não se costuma dizer que o Agostinho da Silva era contra o trabalho?...
* Curiosamente, algo de similar aconteceu com a primeira Petição: na altura, houve algumas almas que acharam que nós queríamos (re)invadir Timor...
Quem, contudo, ler com atenção (e com boa-fé…) o texto da Petição poderá verificar que a proposta é gradualista. De resto, ainda no próprio texto da Petição se diz que “o MIL compreende e aceita que os fenómenos migratórios tenham que ser regulados”.
Nessa medida, e concretizando: cada vez mais, no espaço europeu, a política de imigração passa pelo estabelecimento de quotas. Pois bem: o que propomos, à luz desta Petição, é que essas quotas sejam preferencialmente preenchidas por imigrantes lusófonos...
Mas, obviamente, é bem mais fácil fazer caricaturas: também não se costuma dizer que o Agostinho da Silva era contra o trabalho?...
* Curiosamente, algo de similar aconteceu com a primeira Petição: na altura, houve algumas almas que acharam que nós queríamos (re)invadir Timor...
1 comentário:
Caro Renato,
algo que não podemos modificar é a cupidez e falta de escrúpulos.
A mensagem está e é válida.
A força dos "argumentos" - ou argumentos - não chegará para a nossa vontade.
Quem, por bem, quiser contribuir, debata, discorde.
Oportuno, mordaz, lúcido e esclarecedor o post.
Abraço
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