A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Portugal ao contrário

Como se pode começar
Aquilo que já acabou
Como se pode acabar
Aquilo que não começou
Triste fado o fado nosso
O fado de um povo triste
Que nem a rezar pai-nosso
Evita este alegre despiste
O de ser ex-povo poeta
Porque virou nobre pateta

Ó meu Portugal
Que me dás o dia inteiro
A possibilidade de funeral
E todos os dias de nevoeiro
De afonsos sem qualquer dom
Sem segundos nem penúltimos
Porque agora sobes o tom
De sermos os primeiros dos últimos
Como cantar então a tua glória
Se só na derrota cantas vitória

Deste destino não me livro
De tanto bruxedo e feitiçaria
Narro-te em trovas de um livro
Porque é negra a tua magia
Desfeito dos teus feitos heróicos
Que te dilataram a fé e o império
Agora um punhado de paranóicos
Armados em heróis a sério
Cambada de panascos importantes
Que além do mais são praticantes

Já não acredito em querer
Que um dia vá acreditar
Na fé desse grande crer
Que me possas salvar
E me faças outra vez de novo
Filho de gente que sente
Gente de gente, gente do povo
Do povo de nação valente
E agora vai pior que mal
Numa estupidez imortal

Onde raio estão nossos irmãos
Para onde fugiram nossos amores
A quem dar as nossas mãos
Num país de desertores
Viraram-se todos ao contrário
Fugindo apressados à realidade
Montados neste triste cenário
Sem esperança na saudade
E do amigo ficou o esboço
Do inimigo a apertar o pescoço

Ó Portugal da mensagem
Já sem rosto de Pessoa
De Camões sem linhagem
Sem Porto e sem Lisboa
Virou fantasma o Viriato
Sebastião um morto-vivo
O teu povo no estrelato
Tua pátria um nado-vivo
E já nem o velho do restelo
Te idolatra como camelo

Foste castelos de tantas quinas
De reis e governantes além-mar
E agora hipotecas as salinas
Porque te esquivas ao teu mar
Foste o senhor de tanta guerra
Em busca do além-mundo
E agora enterras a tua terra
Enterrando o machado bem fundo
Que será de ti ó Portugal
Que só de besta se faz bestial

Reina e impera a estupidez
Governa a avidez e a ganância
E de olhos fechados tu não vês
Que a tua prol é ignorância
Que a votar não vota bem
Que a não votar vota mal
Porque o voto vota alguém
Que não te vota Portugal
São votos brancos, votos de chulos
São tudo votos, votos nulos

Canto-te assim o fim do império
Numa poesia de raiva e dor
Que te prova muito a sério
O tanto de tão pouco amor
E que te vê a desmaiar
Em queda tornada coma
Num hospício a tratar
E à venda na vandôma
A Europa desfigura-te o rosto
E o teu vinho sabe a mosto

Ó Portugal moribundo
A afogar-se à beira-mar
Destes mundos ao mundo
Sem o mundo nada te dar
Vais agora de vento em popa
Rumo à morte com certeza
Das migalhas fazes a sopa
Restos cozidos-à-portuguesa
Eis Portugal ao inverso
Lagutrop do meu verso



JSL

PS.: Poema em construção

sábado, 6 de junho de 2009

Perto de 100 autores enviam seus pecados ...

A antologia Lusófona vai de vento em popa a caminho dos 100 autores. Muito nos temos esforçado para fazer chegar esta Antologia aos Palops. Ainda aguardamos o "apadrinhamento" do MIL e da Nova Águia, aqui no sítio oficial.

A todos os poetas dos palops o nosso especial Convite. Uma antologia que se vai reger pelos princípios de Economia Solidária.

Afinal não haverá mundo lusófono sem uma boa dose de Economia Social. Para tudo há um princípio e esta Antologia marcará uma nova forma de editar livros sob o signo da compra em grupo, ao preço de custo.

No futuro vão acabar muitos vendilhões do templo, que, dizendo-se filhos de boa gente, não passam de lobos com pele de cordeiro.

O livro merece respeito e para editar um livro sobre o meio ambiente é preciso pedir licença à Amazónia. Um livro ... para 100 autores impõe esse respeito. Pela poesia ...

www.7pecados.blogtok.com

Podem enviar para:
poesia@blogtok.com

quarta-feira, 18 de março de 2009

Filósofos e poetas ao poder



Segundo os impulsionadores do Movimento Internacional Lusófono (MIL) em Barcelos, apresentado na noite da passada segunda-feira na biblioteca, chegou o tempo do poder político ser constituído por filósofos e poetas. A razão? Simples: “Foram eles que deram os grandes passos da Humanidade. Já não são os proletários de todo o mundo que se têm de unir, mas os filósofos de todo o mundo!”. As palavras são de José Lourenço, que se propõe influenciar a sociedade civil com as teses de Agostinho Silva, Platão ou Thomas More, em substituição dos deputados, “que são uma classe completamente destituída”, e, por isso, o MIL tentará fazer chegar as suas ideias à Assembleia da República… embora a criação de um partido político seja, como o próprio reconheceu, a morte do próprio movimento. Mas não deixou de assumir que o movimento quer “mexer com estes partidinhos que andam a chatear”. Não podemos aceitar que sejamos governados por uma maioria absoluta de apenas 15 por cento da população”.
“Estamos a ficar fartos!”, avisou Lourenço, defendendo, ainda que, ao contrário do que aconteceu nas recentes convulsões sociais na Grécia e França, não se deve “queimar pneus e fazer revoluções… devemos é queimar quem nos anda a queimar!”.
Antes da apresentação, os escritores Flávio Lopes da Silva e José Torres deram um toque ainda mais singular à noite. O primeiro emprestando um texto, declamado por Armindo Cerqueira, sobre as “sete mil razões de estar de mal com Portugal”, um país que vive a sonhar com os “craques da bola”. O segundo, criticando o Acordo Ortográfico, dizendo que movimentos como o MIL fazem muito mais pela língua portuguesa, por ser, ao contrário do oficial, um “acordo das diferenças. Quanto mais diversa for a língua mais rica ela é”.
Terminando, de forma optimista e contra miserabilismos em relação ao futuro de Portugal, lembrando Pessoa: “Quem gosta deste país há-de fazê-lo cumprir dia-a-dia”.

Publicado no Jornal:

Barcelos Popular

terça-feira, 3 de março de 2009

Ontem, em local certo ...

Ontem, em local certo, encontraram-se para dizer que somos muitos, um grupo de poucos.
Cada um representava MIL.
Cada um se reviu no poema de José Lourenço a terminar, muito antes de começar
Falava de mil mais um, que eras tu.
Ontem em local certo, pelas horas certas do arroz de coelho que nos uniu, tu também jantaste connosco.
Ontem, mesmo que a repetição chateie ao Flávio, as cordas da sua viola atravessaram-nos da sua estranha presença.
Ontem, num local certo que para nós se chama Biblioteca, numa terra que canta de galo, uniu-nos a paixão pela língua portuguesa, pela cultura que é nossa.
Veio o Renato Epifânio, que por estranha coincidência também tinha comido arroz de coelho noutro luar, tão certo como a filosofia lhe guiar os dias. Desta feita até nós.
Falou de tudo aquilo que se esqueceu, porque o muito que disse foi pouco.
Eu quase que me esqueci de quem era também.
Fui eu quem dei o pontapé de saída na garganta seca do tinto generoso do jantar. Fui eu quem disse que Pessoa era, fui eu quem disse que Natália foi. Fui eu, quer se queira quer não, em lugar tão certo como esta pátria extensa de 240 milhões de falantes, estar sentada ali, em lugar certo na noite de ontem.
Falamos, estreitamos laços, e a nossa missão é passar despercebidos, actuando.
Está de parabéns a vontade absurda que temos de cantar a utopia.
No final ficou uma revista pairando. Uma Nova Águia em voo livre.

Texto de José Torres

Barcelos a MIL

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

BlogTok: nova cara

BlogTok.com

- Brevemente numa associação sem fins lucrativos.
- Apoio incondicional ao MIL. O BlogTok revê-se na sua Declaração de princípios.

Informam-se todos os membros da "nova águia" que podem visitar o www.blogtok.com, totalmente remodelado e pronto para uma nova aventura para o conhecimento.

Filosofia

LER, ESCREVER E PARTILHAR

Este mote resume na íntegra os objectivos concretos do projecto BlogTok.com e respectiva ferramenta base: xSite - Sistema informação de Tecnologia e-Digital

- Ler porque é a razão e primeira do papel da web (net, leia-se rede).

- Escrever porque se busca a participação interactiva do leitor tornado escritor dentro do seu espaço de leitura partilhada.

- Partilhar porque a leitura e a escrita são na sua génese a expressão máxima dessa mesma partilha. Este espírito será elevado à sua expressão máxima.

Pela partilha vão-se unir "agregar" Blogs, Sites e Portais, construídos através das ferramentas base do sistema de gestão de conteúdos xSite. O BlogTok.com tem como objectivo máximo ser só mais um entre muitos potenciais. Apresenta-se como exemplo, quase Portal modelo ao estilo de site e na realidade é um agregador de Blogs, Sites e Portais. Agrega porque existe a partilha, e como tal outros podem nascer e tornarem-se Blogs, Sites ou Portais com estatuto de total autonomia mas com potencialidades de poderem partilhar informação dentro da sua rede.

O BlogTok é um arquétipo e um exemplo assumido para levar avante os objectivos de contribuir para a formação de uma rede que pretende em si interagir com outras redes que ora avante se continuarão a formar. Já são um conjunto de sub-portais sites e blogs temáticos a base da sua sustentação informativa.


Esta forma de dinamização de redes, cuja informação se agrega em Portais, Portais que representam redes de índoles distintas, sejam, por exemplo, indivíduos, instituições e empresas, em prol das artes, da religião, da política, da informação, do ambiente, da defesa dos animais, da alimentação, desporto ou de simples diário, vulgo Blog, vai unir pessoas de sensibilidades e interesses distintos, mas que virtualmente podem em sinergia levar avante os seus mais nobres objectivos: da divulgação até à simples leitura ou mesmo marketing com objectivos comerciais (Como é exemplo concreto de empresas ou grupos empresariais).

LER, ESCREVER E PARTILHAR

Ler a escrita que se partilha. Informação oriunda de diversas fontes atrairá a vontade e a necessidade futura de, em rede, juntar sinergias para poder exercer grupos em prol dos mais diversos interesses. Quem estranhará se dentro de alguns anos hajam grupos para, unidos, poderem praticar compras, que em grupo sejam mais económicas, pela força da quantidade. Temos muitas e boas ideias que esperam o respectivo apoio de todos para mais depressa se porem em prática. Hoje o sistema funciona completamente aberto, apesar de carecer de convite para que se saiba a respectiva importância quando convidado por alguém que em si valoriza o seu projecto e sabe que com a ajuda dos mais próximos mais depressa se atingirão os objectivos de cada um.

O xSite é um serviço que tal como o está na base tecnológica do BlogTok.com poderá servir para gerir outros Portais, redes de interesses, independentes ou com os níveis de interdependência que desejarem. Para o efeito essas redes proprietárias terão que subscrever um serviço, cujo preço será proporcional ao custo de sustentação do mesmo. Eis como um exemplo de espírito de partilha.

O BlogTok.com sendo um simples site "modelo" é um portal apto ao apoio de artistas, associações, ONGs e outros tipos de entidades e organizações. Convida para o efeito interessados em dinamizar determinadas áreas tornando-se além de administradores os seus beneficiários em conjunto com o projecto BlogTok.com. Este apoio está simbolicamente limitado pelo espaço oferecido, que é suficiente para uma ampla presença na net, pelo que em caso de "excessos", terão que subscrever o serviço conforme condições na tabela. Além de que procuraremos implementar potencial sistema de donativos para potenciais doações, como ajuda para expansão do sistema, a qual se traduz em vantagem colectiva.

Cada um pode fazer de um Blog uma simples célula. Pode-se por exemplo fazer um site para um só livro, ou mesmo uma tese ou até ou determinada obra. Cada autor pode facilmente criar múltiplos sites, e espelhar os mesmos em toda a sua rede e demais redes. Um site visto como uma célula com um objectivo concreto.

Serão formados na base sub-portais nucleares, tipo poesia, literatura, desporto, animais, futebol, culinária, que pertencendo à rede BlogTok poderão ser disponibilizados para parceiros seleccionados que demonstrem capacidade e sentido de entrega ou para fins comerciais.

Brevemente vão-se por à disposição ferramentas para a prática de comércio (e-commerce), num serviço de gestão inovador para através da partilha tornar possível a realização de trocas: dinheiro por coisas e coisas por outras coisas. No momento oportuno será anunciado a implementação do sistema. Por agora e com a colaboração geral vão-se limar arestas e corrigir eventuais falhas.

O BlogTok.com é um projecto que busca incentivar a formação de outros. Uns em estreita parceria e outros de base independente.

Desafiamos todos aqueles que já possuem as suas redes demarcadas sejam em "Joomla", "Wordpress" "Xoops" e outros, que poderão analisar os custos actuais e poderem analisar as vantagens de portar e juntarem a sua rede com outras redes. Serão criadas formas independentes de gestão de publicidades e outros formas de expressão, assim como poderão a usar os meios adequados para poderem continuar a gerir conforme sempre o fizeram. Para aqueles que já usam a "rede" blogspot poderão migrar sem qualquer esforço visto que o podem fazer via ferramenta posta à disposição.

Escritores e jornalistas, poetas e políticos, pintores e actores, estudantes e professores, engenheiros e arquitectos, desportistas e músicos, e população em geral, estão convidados a juntarem-se nesta rede.

Estamos abertos a todos aqueles que de alguma forma queiram contribuir tornando-se parte integrante deste projecto.

A todos aqueles que até hoje tornaram este projecto possível o nosso sincero agradecimento.

http://movimentolusofono.blogtok.com/
http://nova-aguia.blogtok.com/

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um comentário que saltou o arame farpado

Deve-se tomar o partido à letra, pelo verbo partir.

E partir tem esses dois sentidos, o de partir o sentido e sentido de partir.

Partido pelo passado partido no presente.

Deixai-o ir e que vá para o raio que o parta.

Mas, devemos partir do principio ...

www.gov.blogtok.com

"Eles" ao poder
E com "eles" todo o nosso poder.

Vamos formar o partido que não é.


2009 será bem melhor que 2010 e pior que 2008, e assim num acto monárquico, sucessivamente.

Mediante isto que nos espera?

Morte lenta ou a tomada dos destinos do mundo. Hoje, os povos (povo é muito redutor), tem total consciência da consciência perdida, no desacreditar de tudo e todos. Esquerda, direita, socialismo, comunismo e até a anarquia, tornaram-se num todo uma nova inquisição dos tempos modernos:

Antes de Abril não podias falar porque te calavam
Em Abril deixam-te falar porque sabem que falas para as nuvens.

Hoje digo que podem pretende-se uma saída entre muitas e qual será?

Claro que os homens de sempre são guiados por aqueles cujo horizonte é sempre mais além, e a história é digna de tal arqueologia e de tanto testemunho individual, Cristo, Marx, Gandhi, Agostinho, Pessoa entre tantos iluminados que nos deram com a sua luz, luz ao caminho.

Hoje não será um homem a iluminar o caminho mas todos os homens iluminados são poucos para a candeia que nos leva ao futuro.

Ontem os proletários de todo o mundo, hoje os iluminados serão a classe de vanguarda que podem tomar nas mãos o destino do mundo que lhes pertence. A história teria que um dia obrigar poetas-filósofos de todo o mundo a votar mãos à obra.

Marco o meu território mijando os pés de barro para que apodreçam já.

www.gov.blogtok.com

Com jeitinho 2009 pode ser o primeiro ano do resto da nossa vida.

Oxalá façamos por isso.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mil e tantos (militantes)


Mote

Mil e tantos militantes
Rumo a um destino puro
Sem mil saudades do antes
São militantes do futuro

Glosas

Somos poucos mas muitos
E se fores não te espantes
Porque somos todos juntos
Mil e tantos militantes

E não há que perder o tino
Se o destino se avizinha duro
Porque o rumo é o destino
Rumo a um destino puro

Façam-se só tuas vontades
E que teu hino sempre cantes
Do futuro cantes saudades
Sem mil saudades do antes

Mil (H) ares contra o vil
Mundo ímpio e impuro
Com um, com dez, com Mil
São militantes do futuro


www.poesia.blogtok.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Grécia lembra-me Sócrates .. o Zé Pagode

Certamente que hoje nada é razão para qualquer coisa de bom ou mau que acontece. Estamos no século da gota de água. Hoje o mundo inteiro revolta-se pela morte de um jovem, amanhã de um cão e depois quem sabe pela fome que se avizinha ...

Oxalá se comecem a apontar nomes dos culpados sob pena dessa falta de acusação os fazerem pensar que estão impunes:

Eu acuso:

José Sócrates como gota de água da alta traição cometida pela dupla PSD e PS ao longo dos anos que durou a pilhagem e a destruição em que país se encontra.

A partir de hoje começo a estudar a melhor forma de combater o verdadeiro terrorismo que graça neste país.

Todos os crimes cometidos por esses senhores serão julgados à luz da constituição Portuguesa. Não falem em ditadores visto que eles estão a ditar a sua condenação.

Ele há crime maior do que ver o seu povo a definhar de fome e a dar o pão aos esbanjadores e reais culpados. O capitalismo aos capitalistas

Os ricos que paguem a crise já que os pobres são a crise.

www.gov.blogtok.com

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ódio é ...

...



Ódio é água que molha sem molhar
é cegueira que enxerga mas não se vê
é uma felicidade de um infeliz porquê
é prazer em dor por não poder amar

É um querer muito o que não se quer
é ficar só por não ganhar o coração
é negar o bater sentido do querer
é ganhar nada por perder a razão

É desejar um desejo indesejado
é servir um prato frio de sal e sódio
é ser odioso por não ter amado

Mas como pode causar lugar no pódio
de um fado tão triste e malfadado
se tão semelhante a si é esse ódio?


Cantou o mestre a descrição sublime ao Amor e nós lembramos o alimento do mundo actual. Sodoma e Gomorra são meros e insignificantes exageros comparados com a realidade das nossas Pólis.

Porque são MIL as razões para a paz e Mil e uma para o Amor.

Algures num site perto de ti ...

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www.avkd.blogtok.com
www.gov.blogtok.com

www.blogtok.com

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Urge!...

Se tudo tem o seu contratempo
Temos todo o tempo do mundo
Para num hérculeo passatempo
Podermos pois em pouco tempo
Mudar este mundo tão imundo.


JSL

Mil e um verso controverso.

Dedicado ao meu amigo Flávio pelo Urge.

www.poesia.blogtok.com

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Luso do-ente

Luso do-ente
Ente que não sente
Verdade que mente
O caos seu agente
Tristemente!

Luso in-solente
Coerência incoerente
Decência indecente
Futuro in presente
Constantemente!

Luso de-mente
Traseira na frente
Fechadura sem pente
Problema pendente
Evidentemente!

Luso de-cadente
Cegueira evidente
Cobardia de valente
De cavalo sem dente
Naturalmente!

Luso ca-rente
Prosador maldizente
Fervura a quente
Pobre indigente
Eternamente!

Luso in-decente
Na mentira não mente
Na verdade proeminente
Sem alma de gente
Infelizmente!

***

Que a mensagem do poema possa despertar um novo olhar Luso no mundo e uma Lusofonia despida desses complexos que envolvem a alma lusa pobre e decadente. Que o luso do amanhã comece hoje e novos valores despertem para um novo paradigma civilizacional.

Que a todos seja passada a mensagem que os poderosos afinal só exercem o poder sob a ignorância dos povos ... que se saiba que o poder e o destino do homem, sob o signo da guerra, da fome, da injustiça, está nas mãos de gigantes com pés de barro.

in:

www.poesia.blogtok.com

De: José Lourenço

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Núcleo Mil de Barcelos

O Núcleo MIL de Barcelos dá os primeiros passos:

Numa primeira fase:
- a adesão dos primeiros membros
- a formação do orgão local (portal)
- preparação de futura sede social

Assim informa que já lançou site local onde todos os Barcelenses (e não só) se podem inscrever para formação de espaço público de discussão de ideias.

Barcelos envolve-se no seu espírito histórico e reclama no seu Galo um novo símbolo, como reza a lenda: o símbolo de quem liberta.

Estamos de parabéns. Resta-nos chegar ao MIL aderente para que a saga não pare e se torne efectivamente Mil e um.

Que te falta?


http://movimentolusofono.blogtok.com/
http://nova-aguia.blogtok.com/

(Estes nomes serão redefenidos no futuro conforme orientação da comissão coodenadora do MIL). Aponta-se objectivamente uma rede cibernética perfeitamente lógica num futuro imediato.

Venham mais cinco, traz um amigo também

José Lourenço
Do núcleo Mil de Barcelos

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O ENTE

CHOVE LÁ FORA...
NA MINHA IMAGINAÇÃO
FAZ FRIO E TRISTEZA,
E A NOSTALGIA
PEDE-ME QUE VISITE DEUS.

NÃO SEI O QUE FAZER,
POIS NÃO CONHEÇO TAL DIVINDADE
E, NA MINHA HUMANA CARCAÇA,
NÃO FLORESCEM SIGNOS
OU PALAVRAS
QUE O INVOQUEM.

SINTO-ME UM FARRAPO,
A QUEM DÃO TANTOS DIREITOS
E ATÉ O DIREITO
DE NÃO TER DIREITO NENHUM.

SEMEARAM-ME VONTADES
NO CORPO,
E NA ALMA PLANTARAM-ME
A DÚVIDA....
ESTA INGLORIOSA E VÃ PALAVRA
QUE NÃO SABE
O NOME
DE DEUS.

CHOVE LÁ FORA
E NA MINHA IMAGINAÇÃO
O DEUS ESTÁ Á CHUVA,
E COM ELE,
A MINHA MELANCOLIA!

***

O homem antes de ser o ente do ser é o ser do-ente

***

Uma primeira incursão neste Blog como quem navega em terras lusas. Aproveito para deixar aqui os links do nosso contentamento:

www.gov.blogtok.com
www.avkd.blogtok.com

Utopia para uma realidade urgente. Teses sociais, que buscam a participação de todos num modelo de base colectiva. Sem sombra para seitas mas com corpo de gente.

José Lourenço