A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quarta-feira, 18 de março de 2009

Filósofos e poetas ao poder



Segundo os impulsionadores do Movimento Internacional Lusófono (MIL) em Barcelos, apresentado na noite da passada segunda-feira na biblioteca, chegou o tempo do poder político ser constituído por filósofos e poetas. A razão? Simples: “Foram eles que deram os grandes passos da Humanidade. Já não são os proletários de todo o mundo que se têm de unir, mas os filósofos de todo o mundo!”. As palavras são de José Lourenço, que se propõe influenciar a sociedade civil com as teses de Agostinho Silva, Platão ou Thomas More, em substituição dos deputados, “que são uma classe completamente destituída”, e, por isso, o MIL tentará fazer chegar as suas ideias à Assembleia da República… embora a criação de um partido político seja, como o próprio reconheceu, a morte do próprio movimento. Mas não deixou de assumir que o movimento quer “mexer com estes partidinhos que andam a chatear”. Não podemos aceitar que sejamos governados por uma maioria absoluta de apenas 15 por cento da população”.
“Estamos a ficar fartos!”, avisou Lourenço, defendendo, ainda que, ao contrário do que aconteceu nas recentes convulsões sociais na Grécia e França, não se deve “queimar pneus e fazer revoluções… devemos é queimar quem nos anda a queimar!”.
Antes da apresentação, os escritores Flávio Lopes da Silva e José Torres deram um toque ainda mais singular à noite. O primeiro emprestando um texto, declamado por Armindo Cerqueira, sobre as “sete mil razões de estar de mal com Portugal”, um país que vive a sonhar com os “craques da bola”. O segundo, criticando o Acordo Ortográfico, dizendo que movimentos como o MIL fazem muito mais pela língua portuguesa, por ser, ao contrário do oficial, um “acordo das diferenças. Quanto mais diversa for a língua mais rica ela é”.
Terminando, de forma optimista e contra miserabilismos em relação ao futuro de Portugal, lembrando Pessoa: “Quem gosta deste país há-de fazê-lo cumprir dia-a-dia”.

Publicado no Jornal:

Barcelos Popular

13 comentários:

Ana Margarida Esteves disse...

Filosofos e poetas ao poder? Formula ja proposta e experimentada por varios movimentos radicais de esquerda e direita, dos Leninistas e Trotskistas aos Fascistas, Nazis e outros autoritarios do mesmo genero, todos com resultados igualmente desastrosos.

Um desastre sobretudo quando se tenta em contextos de forte desigualdade social no acesso a educacao e cultura digna desse nome, resultando em altas taxas de analfabetismo formal ou funcional, ou desconhecimento em relacao ao basico necessario para uma efectiva participacao politica e social.

Desigualdade essa que e o estrume onde fermentam autoritarismos de toda a especie.

O repudio por alienacoes como a obsessao futebolistica de um povo (ou parte dele) facilmente degenera numa aversao aos seres humanos por ela tomados.

Tentar fazer as pessoas gostarem mais de Agostinho da Silva ou Fernando Pessoa do que elas gostam de futebol, quando nao estao criadas as circunstancias para que elas "la cheguem" naturalmente, toma ares de imposicao, e cria ate uma aversao em relacao a "alta cultura" ...

Ariana Lusitana disse...

A gata ri.

Casimiro Ceivães disse...

Ana Margarida, receio que lhe respondam que, numa primeira fase, os Bons filósofos liquidarão os Maus filósofos. Na segunda os Bons filósofos governarão, para êxtase do povo.

(alternativa: um Mau filósofo não é um Filósofo. Ergo, só os Bons filósofos, únicos Filósofos que são, governarão - imediatamente após terem instituído o Tribunal da Filosofia (sem recurso, claro)

alternativa 2: para isso mesmo contaremos com os Avatares, especialmente o Senhor Maitreya.

alternativa 3: uma vez que toda a realidade é ilusória, não há que falar em desastre.

patusco, não é?

Casimiro Ceivães disse...

Nota: ao contrário do Trotsky, os trotskistas nunca estiveram no poder :)

E agora reparo que é injustíssimo discriminar os Teólogos. Esses também costumam ter umas ideias firmes sobre as coisas. Teólogos ao poder, já.

Casimiro Ceivães disse...

esqucia-me da alternativa 4, que é a nominalista:

muito mais simples do que levar os Filósofos ao poder é chamar Filósofo a todo aquele que esteja no poder. E prontos.

Ana Margarida Esteves disse...

"muito mais simples do que levar os Filósofos ao poder é chamar Filósofo a todo aquele que esteja no poder. E prontos."

O Que:-O?????

Ana Margarida Esteves disse...

"Tribunal da Filosofia (sem recurso, claro)"

o que?????

"alternativa 2: para isso mesmo contaremos com os Avatares, especialmente o Senhor Maitreya. "


Heim????? Creio que nao esta a falar dos "Avatares" informaticos, pois nao? Nem em seres etereos que descem a terra (assim o espero)...


"Teólogos ao poder, já."

Nao era isso que queria George W. Bush e companhia?

Nao era isso que acontecia tambem durante o "governo" do papa cesar borgia?

Casimiro Ceivães disse...

Que diabo, Ana Margarida, depois do meu texto sobre a impaciência ainda não lê as minhas primeiras palavras :(

"receio que lhe respondam", disse eu (e abrange as alternativas todas...)

mas compreendo que neste blog já se não espere o humor - o que, tudo bem visto, é bom, acrescentaria eu se não temesse ser novamente treslido :)

Leu as coisas 'fascinantes' que aqui se escreveram (nanja eu) sobre a Sinarquia??

Ana Margarida Esteves disse...

Li sim. Nao sao novidade nenhuma.

Casimiro Ceivães disse...

Poios não. Novidade para mim foi que alguém as achasse minimamente compatíveis com a nossa declaração de princípios.

JSL disse...

"Filosofos e poetas ao poder? Formula ja proposta e experimentada por varios movimentos radicais de esquerda e direita, dos Leninistas e Trotskistas aos Fascistas, Nazis e outros autoritarios do mesmo genero, todos com resultados igualmente desastrosos."

Experimentada? Por favor.
Por quem?
Não! Nunca ... que mania esta a de se falar em educação e cultura como se fosse uma coisa do outro mundo. Se lhe disser que aprender a ler e a escrever profundamente bem é questão de 3 meses, imaginemos quão fácil será o acesso à educação/cultura (digna desse nome).

Passar a gostar mais de um homem contra um movimento alienado de massas não é comparável de todo.

Agora que podemos fazer com as crianças saibam que Agostinho foi/é
um exemplo de quem vislumbra um mundo melhor e que o Zé Sócrates é uma besta, não é nada difícil.

Eu tenho, sim, esses ares de imposição para com os meus filhos, da mesma forma que outros (quase todos) tem ares de imposição pura ao invocarem os benficas de todas as cores e maus cheiros.

Há que impor sim nem que para tal se obriguem o Sócrates a devolver o diploma roubado.

Quando se fala em filósofos e poetas ao poder devemos alargar e muito os nossos horizontes.

Se o mundo fosse só este lado mau nunca teria existido Gandhy ou Agostinho ou Jesus ...

Se os filósofos e os poetas não forem capazes de levar avante esta tão simples missão, então nesse caso delegamos o poder ao Galo de Barcelos

PS.: Neste momento o ilustre encontra-se num périplo pelo projecto Vénus e ZeitGeit em:

www.gov.blogtok.com

Não ao poder da minorias disfarçadas de maioria.

Ariana Lusitana disse...

"Se o mundo fosse só este lado mau nunca teria existido Gandhy ou Agostinho ou Jesus ..."
Tudo a ver, todos o mesmo, para quem, como você, nada sabe de nenhum.

JSL disse...

Pois, pois

mas sei perfeitamente que és um (a) cobarde que te escondes por detrás de um teclado a atirar pedras a quem passa.

Até parece que me conheces ...

Quando nesta casa só entrar quem se identificar com um rosto de transparência, podes crer que nem de tapete na soleira da porta vais ler lugar.

Não és sequer passível de reciclagem ...

Espero que me comentes quando mostrares a cara ... dispenso os teus grunhidos.

Chega! Porra ...