A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 25 de abril de 2009

Toda a Palavra significa Liberdade

«Eucken afirma a necessidade de uma cultura noológica de permanência espiritual, que seja a medula da civilização, de outra forma dispersa em oca actualidade. O fluxo desagregou o pensamento platónico, arrancou a alma às ideias e as ideias à realidade (...).

Qual o rio que, atravessando os mundos, os traga cinturados e reflectidos a repassarem as mesmas viagens, a repetirem o milagre do encontro?
A Memória.
Esse o grande rio do tempo regressando à origem, como peregrino que fosse a ver o mundo e ao lar doméstico voltasse (...).

A máscara humana é um acaso da Natureza, é um milagre de equilíbrio, só a lembrança da palavra, acusando-a, faz tremer e a mostra à beira do Abismo do Nada em que se erguera. (...)
Não é a nossa máscara um penhasco talhado pela erosão das lágrimas?
Não é em nossos olhos que a paisagem chora uma Saudade tão velha como os mundos?

Oh, meus amados portugueses (...) alvorece a nova luz! (...)
Fraternidade é a palavra do Deus Infante, do D. Sebastião redimido! Ele aprendeu Portugal no exílio, e traz do exílio a sua alma aos portugueses sem ânimo. Esse exílio ensinou-lhe que o homem é o eterno exilado de si mesmo, se em si mesmo não acende Deus. No exílio aprendeu a perfeita bondade, porque conheceu o íntimo da vida.
E ele volta para Portugal, porque Portugal é agora o Universo.
Tudo será perdoado, porque o Deus Infante é português e tudo fraterniza nesta língua de silêncio, de intimidade imediata, de amor aceso no próprio coração divino.
(...)
Deus é o Amor que une, e cada consciência é a unidade elementar que pelo amor se move atraído pela «grande Unidade». Por isso, a compreensão é a Unidade e compreender é Amar.

A luz é o grande músico do Infinito
Leonardo Coimbra, Dispersos II - Filosofia e Ciência, Dispersos I Poesia Portuguesa, Sobre a Obra de Teixeira de Pascoaes, Regresso ao Paraíso

Todo o homem nasce cego. É apenas graças à luz do Sol que pode ver. Ao Sol nascido do Mar do Amor.
Luz não é só o que ilumina, é também o que é iluminado, pois nada existe fora da Luz.

A Palavra invisível simboliza o mundo visível, tal como o mundo visível simboliza o invisível. A Palavra espelha a Criação Original: a Luz originária.
A Palavra de Deus é Luz: do Amor, o Criador: do Homem.

A palavra Luso [de/a Luz], vem do Grego Lys significando Liberdade.

A Palavra é o som da Luz, é a Luz criando-se a si mesma:
toda a palavra significa Liberdade.

«A Terra inteira [através do Homem] dando à Luz o Céu.»
Teixeira de Pascoaes




«a chama, que a vida em nós criou...
A mão do vento pode erguê-la...»
Fernando Pessoa, Mensagem

Oh a poderosíssima mão da Nossa Voz!... Que é já a nossa Chama: chamando-Nos!
Iluminando e re(i)nascendo a Nossa Alma: Portugal.
O Porto onde Tudo é Igual, (pelo) Amor, (ao) Infinito.

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