Caros Amigos, de acordo com a nossa Declaração de Princípios e Objectivos e com propostas que tive oportunidade de fazer no início deste projecto, creio que o MIL poderia ser também promotor de iniciativas humanitárias, para já no espaço lusófono, onde se verifique existirem carências no apoio dado às populações pelos estados e pelas ONGs já existentes. A este respeito informo que com uma pequena quantia mensal podemos suportar as despesas integrais de alimentação, vestuário e educação de uma criança em Moçambique, apadrinhando-a. Já existem organizações em Portugal que fazem o mesmo em relação a crianças no Nepal e na Índia e um núcleo de amigos de Alhos Vedros, por ocasião do lançamento da Nova Águia lá, manifestou a sua intenção de contribuir para este projecto. Creio que ele podia de facto estender-se a Moçambique e a outras nações lusófonas. Para isso é necessário que se ofereça alguém que possa e saiba fazer os devidos contactos e assegurar que o dinheiro é entregue para os fins desejados. Deixo pois aqui um apelo a que uma ou mais pessoas se ofereçam para realizar esta ideia. A Comissão Coordenadora do MIL já tentou alguns contactos com os aderentes de Moçambique, até agora sem resposta. Mas não desistamos. Haverá alguém que queira pegar nisto?
Abraços
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
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14 comentários:
Uma ideia a alimentar, Paulo.
Há que pôr tudo isto a frutificar. A Lusofonia não pode esperar.
:)
Acredito que as 'ONGs' existentes cumprem a sua função. É uma ideia de boa vontade. Mas penso que o MIL se deve preocupar com as questões políticas de fundo e super-estrutura. O que me levou a aderir ao MIL foi a esperança de que as questões de teor político venham a ser discutidas, porque condicionam as restantes, principalmente o modelo económico. O MIL deve ter a coragem de decidir e propor e não delegar. Boas intenções temos todos.
Se as ONGs existentes cumprissem a sua função não havia fome em Moçambique. E esta proposta não contradiz ou inviabiliza outras formas de actuação: é um complemento. E mais útil, sobretudo para quem tem carências imediatas e está alheio a distinções entre questões de fundo e de superfície. Na verdade, a fome, para quem a sofre, será sempre mais uma questão de fundo do que todos os combates políticos.
Caro professor há demagogia na sua resposta. Não seria o mesmo dizer se os estados cumprissem a sua função não haveria fome? se os partidos cumprissem a sua função não haveria fome? se a humanidade cumprisse a sua função não haveria fome?
Estive em trabalho humanitário em mais do que um país africano. E o professor?
Acho uma excelente ideia, mas que o facamos de forma diferente da de outras organizacoes que apadrinham criancas. Que nao nos limitemos a fazer uma transferencia bancaria todos os meses e a trocar cartas.
Que este apadrinhamento leve as pessoas a viajar, a trocar de papeis sociais e de pele, a partilhar a vida dos que apadrinham e sao apadrinhados. A transcender limites.
Ideias sobre como ir alem do "politicamente correcto" ja seguido por outras organizacoes?
Este tipo de comentários como o da Lara, e afins, que roçam a má formação e visam unicamente criar ruído não deviam ser permitidos aqui.
Posso estar a ser injusta, mas parece-me que não sabem do que falam. Qual é o benefício real para as crianças de África vir o professor dar uma ideia para que outros façam aquilo que já é feito? pode não ser perfeito mas é com grande sacrifício. Dar ideias para que façam os outros, 'viajar', é de quem não sabe do que fala, nem se preocupa muito. A vida não é os blogues.
lc disse...
Este tipo de comentários como o da Lara, e afins, que roçam a má formação e visam unicamente criar ruído não deviam ser permitidos aqui.
19 de Setembro de 2008 8:42
A visada optou por ignorar. Noutra altura compreenderia, mas destaco!
Cara Clarissa com os anos ganhei uma moral simples "rodeia-te de seres humanos".
Caras amigas, apenas me limitei a veicular, num espaço visitado por muitas pessoas, uma ideia que surgiu num lançamento da Nova Águia e que já é posta em prática em relação a crianças de outros países. Por mais organizações que já o façam, creio que, enquanto houver fome, nunca será demais.
Será que tenho de ter experiência de trabalho humanitário em África para falar disto? Admiro muito quem a tem, mas não compreendo porque se pega na mínima coisa para ataques pessoais...
Enfim!
A vossa ideia é muito positiva. Esse é, também, um modo de intervir! Proporcionar oportunidade de aquisição de saber, vestir e alimentação: a quantos mais, melhor!
Acredito que a maioria dos assinantes da Nova Águia tem dentro de si um Ideal Nobre.
Ter um “Ideal Nobre” é “Humano”
“Humano” é ser todo:
O outro
O eu
A natureza
O imanente, o transcendente.
Como posso ser todo
Sem que o outro o seja?
Eu sou o outro…
Cada criança é uma porta aberta de possibilidades para que sejamos “todo”. Então, julgo que a oportunidade de poder contribuir para semear “humanidade”, através de actos tão simples, poderá vir a fazer a diferença. Libertar toda e cada criança do “jugo” das necessidades elementares do seu corpo, para se entregar ao conhecimento, não será abrir o caminho para o encontro do “homem” com o “humano”?
Presentemente, estou a contribuir para ajudar algumas crianças. Através da Internet seleccionei duas instituições que propõem a adopção à distância:
- IRMÃS HOSPITALEIRAS do sagrado Coração de Jesus. Sede em Belas
* através de transferência mensal ajudo três crianças, ainda muito pequeninas e com problemas de saúde: em Moçambique (alimentação, vestuário, educação e cuidados de saúde) –
contacto: segunda.conselheira@ihscj.pt
- SOS INDIA (www.sosindia.net) Uma menina de 12 anos que estuda e sonha vir a ser professora.
Um grande abraço para todos.
À Lara:
"O que me levou a aderir ao MIL foi a esperança de que as questões de teor político venham a ser discutidas, porque condicionam as restantes, principalmente o modelo económico".
O facto de incentivarmos esta iniciativa em nada põe em causa essa sua "esperança".
Lara, tinha perdido esta troca de palavras. Agora ao revisitá-la e ao reler os cmentários achei que a minha posição foi injusta. Não me pareceu agora, que a sua observação tenha sido tão grave como na altura senti. Por isso, peço desculpa.
A ideia de ajudar as crianças de Moçambique, como pode reparar no comentário anterior, não é uma irrealidade, nem é preciso estar no terreno, para que tal se efectue. Existem, de facto, algumas iniciativas de algumas instituições que, neste caso, estão em Moçambique e que solicitam apoio a quem está deste lado. E é tão simples como isto, quem tiver vontade de ajudar, pode ajudar, respondendo a esse pedido de auxílio.
Esta iniciativa de colaboração na ajuda de crianças necessitadas em Moçambique não foi sequer da iniciativa do Paulo Borges, que simplesmente se juntou à ideia proposta, e daí que eu tenha sentido alguma injustiça nas suas palavras. Mas acho que exagerei. E nesse caso até agradeço à Clarissa a sua forma deselegante, mas eficaz, de me chamar à atenção.
Não são 'ataques' é pensar diferente.
Agradecia que publicassem então a lista dos membros do MIL que apadrinhem crianças ou terei todo o direito a achar que tudo não passou de demagogia e publicidade com o 'bem comum' e o sofrimento alheio.
Nada põe em causa a minha esperança ou nunca teria ido passar privações para África.
Esta é para si lc: "É o Estado que educa os cidadãos na virtude cívica, lhes dá uma consciência da sua missão e os conduz à unidade." "O fascismo é um conceito religioso."
Benito Mussolini
Mas pode fazer outro comentário e disfarcar-se quanto queira.
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