A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Nova Água

"(...)
Viste agora, Amiga,
nascer outra mandala - e as amamos nós, às suas folhas
e elas vão ser a plena liberdade do homem
e a imaginação imperando no mundo e o Paraíso reconquistado
e tão absoluto Amor que todas as filosofias
lhe serão apenas achas de fogo e nele, por Deus, nos consumiremos."
Agostinho da Silva

"Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver-de-novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz..."
Caetano Veloso

Como a Mãe-Terra, crio as folhas-palavras receptoras da luz do Sol-Alma que me ilumina, revelando-a, através delas vejo de novo a vida. Elas têm como função traduzir a luz de quem as lê a si mesmo, sendo que o Sol é só Um, é a mesma Luz: somo-la Nós em conjunto.

A Língua Portuguesa é uma árvore, que representa a própria Mãe-Terra, é o Ser, as suas palavras são as folhas através do qual a árvore se comunica consigo mesma, que se dá a ligação entre o Ser e o Estar, entre o Eu e o Outro, entre a Mãe e o Filho. Os filhos da mãe-árvore são, então, inteiramente ela mesma, pois reproduzem a sua capacidade de união contínua entre os opostos que a compõem. As próprias folhas são a Luz do Sol que traduzem:
a Língua Portuguesa é a Nossa Alma, é o Sol, o Sal da Terra.

O Sal é o Sol da Terra: o Sal, por si mesmo, não vale nada. Misturado, vem a ser a alma do mundo! O Sal é oposto da água mas ambos existem em conjunto no mar, é branco, espelhando inteiramente a luz do Sol.
O Homem para nascer precisa ainda de separar a água do sal, a mãe do filho, estando a caminhar os rios para o mar...

O meu caminho vai com o rio que corre para o mar.
Cada um toma o seu rio
até esse mar que nos junta a todos.
Meu rio é o Tejo das minhas palavras
que vai seguindo até ao mar...
Meu mar é o Atlântico do nosso Amor,
assim que vençamos ao nos rendermos,
assim que sendo tudo e todos nos achemos,
sendo eu e tu, com-Um.

Madredeus

(Foto do Google: Rio Tejo e Ponte Vasco da Gama)

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