A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amor el-Rey


Afonso de Albuquerque, como soube que era chegado outro Governador e seus inimigos muito favorecidos d'el Rey, alevantou as mãos, e deu graças a Nosso Senhor, e disse: "Mal com os homens por amor d'El-Rey e mal com El-Rey por amor dos homens: bom é acabar".

Dito isto, mandou tomar aos Mouros todas as cartas que levavam para mercadores de Ormuz, em que diziam "que se não tinham dado fortaleza a Afonso de Albuquerque, que lha não dessem; porque era vindo outro governador, que faria tudo o que eles quisessem". E (...) mandou-as (...) queimar todas, e despediu os Mouros, que se fossem, e ficou só com o Secretário; e tendo já feito seu testamento, em que se mandava enterrar na sua capela que tinha feito em Goa (...) fez uma cédula em que mandou que os seus ossos, depois da carne gastada, se trouxessem a Portugal. E outras palavras, que houve por escusado escrever. E acabado isto escreveu uma carta para El-Rey D. Manoel, que dizia assim:

"Senhor, quando esta escrevo a Vossa Alteza estou com um soluço que é sinal de morte (...)".

Comentários de Afonso de Albuquerque, tomo IV, capítulo 45

Andamos os portugueses mal com a História por amor ao Futuro, e mal com o Futuro por amor à História; pasmados nos quedamos, entre temor de Governadores que chegam e saudade de Alma que teima em partir. Por isso vos falo da perpétua gastação da carne e da eterna devolução dos ossos; por isso vos mostro as mãos de Albuquerque, que se erguem ao alto em fidelidade à Graça, e as mãos do Secretário, que ao papel se prendem em fidelidade ao Querer; e por isso vos instigo a fazer de Amor El Rey, a deixar acabar o que à morte pertence. Acautelai-vos dos mercadores de Ormuz; mas sabei quão Real é a cor(o)ação da Pátria.

E o mais é escusado escrever.

7 comentários:

Casimiro Ceivães disse...

Este pequeno texto (o meu, não o transcrito) foi escrito e colocado aqui conscientemente na sequência do post anterior e das propostas que dele constam.

Casimiro Ceivães

Valdemar F. Ribeiro disse...

Ceivães ,

aprecio a calma de suas mensagens elevando sempre o nivel da tertúlia ... aprofundando-a .. sem destruir .

Apesar de que a filosofia Budista também coloca que por vezes é preciso destruir para construir .

Prefiro , sempre que tiver escolha , a sua maneira .

O Blog assim mostra seu (*) veio ...

Continue na calma de seu ardor/andor brindando-nos ...

Um abraço fraternal aos lusófonos que , na moita ou mais afoitos , constrõem ..


(*) a que / porque

Valdemar F. Ribeiro disse...

melhorando a mensagem anterior :

(destruir/reduzir)

Casimiro Ceivães disse...

Caro Valdemaribeiro,

Muito obrigado pelas suas palavras.

Casimiro

Klatuu o embuçado disse...

Sabes, tenho pena, muitas vezes, de aqui ter que estar mais com a espada do que com a pena...

Abraço, caríssimo.

Casimiro Ceivães disse...

Há espadas que traçam sinais, sabes.

Klatuu o embuçado disse...

Para isso é necessário ter uma trégua, poder baixá-la... Estou rodeado de espectros, cegos e ululantes.