A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

APONTAMENTOS: UMA SERPENTE NO TEJO

Nuno Benavente, In Utero, 2002


O comboio desliza sobre o Tejo, tão próximo, numa distância cortante.
Os meus olhos cansados repousam nas águas, olhos atentos às estrelas artesanais, dependuradas em mastros de ferrugem temporal, colocados em cada margem, para sinalizar o fim do sonho.
O Tejo, também destinado a ser espelho de dois abismos nas trevas do mundo, faz destas estrelas ilusórias, dançarinas divinas, no baile silencioso do seu reino nocturno.
O Tejo… o Tejo é saudade de partidas lacrimosas e chegadas honrosas de velha glória.
O Tejo é amor, melancolia de novelos de água em entrançados de lua salgada.
Na noite, tudo é Uno. O rio e o céu são um só, como um espelho... como um ovo.

4 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

O Tejo, o Douro... duas veias sagradas da Ibéria, que percorrem muitos quilómetros para se ofertar à grandeza Atlântica... Depois ainda temos as veias que são só nossas, como o Sado, que vem a correr das terras dos Cónios para se transformar em luz celeste em Setúbal, porto de Lusitanos.

Os rios, os rios, o seu choro e o seu canto, a sua mágoa e a sua glória... aprendi a ouvi-los. O silêncio da solidão pede outra fala - e prefiro a voz das águas à dos homens; os rios não mentem e nada no mundo ama mais a terra.

andorinha disse...

Belo texto, miúda:)

"Na noite, tudo é Uno. O rio e o céu são um só, como um espelho... como um ovo."

Não preciso de dizer mais nada; o resto o Klatuu já o disse...:)

Frankie disse...

Não vais acreditar menina mas, mal li o título, apostei que seria da tua autoria.

E não me enganei.
Nem as minhas expectativas saíram frustradas quanto à beleza do texto que se lhe seguiria...

Um beijo...e uma vénia, pois claro!*

Jo disse...

Gostei muito. O resto que podia dizer já foi dito, e um dia destes digo-to a ti.
:)

beijo*