O Verão fazia-se anunciar em dias como aquele, dias que pediam passeios longos pelas calçadas de Lisboa, um almoço leve e uma tarde numa qualquer esplanada com vista para o rio.
Escolhera Santa Catarina pelas memórias que guardava na serenidade do tempo e pelo misto de culturas que ali atracavam. Ainda que com um ar tosco, a esplanada despertava outros sonhos, sonhos que enfrentavam o medo do desconhecido feito de pedra.
Rapidamente se deixou consumir pelo que os sentidos lhe ofereciam. O calor anestesiante, o odor do pecado, o azul do rio e o branco das velas, a contemporaneidade das flautas e dos tambores. E tudo isto o envolvia para além do espaço e do tempo, como uma dança de culturas.
Já não queria produzir um discurso articulado em resposta à voz humana. Queria-se alheio ao mundo e deixar-se contagiar até a luz do dia se extinguir, abrindo as portas para uma noite adormecida.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
SENTIDOS
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Bela estreia, Bruno... Um pedaço do chão pátrio, tocado pela alma, com «o azul do rio e o branco das velas».
Abraço!
P. S. O resto continuo num grito para dentro... para não assustar os pombos.
Belo texto!
Bem-vindo!
E ao fim ao cabo, além da dor, a boa esperança.
Deu vontade de apanhar já o Alfa e rumar a Lisboa, a Branca Bela.
Muito bonito.
beijo*
Enviar um comentário