A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 9 de agosto de 2022

Sobre LYGIA FAGUNDES TELLES, na NOVA ÁGUIA 30...

 

Quando observamos a grande desordem a que nos lançam ficções como As meninas ou os extraordinários relatos “Tigrela” ou “A caçada”, aquilo que dissimulam e distorcem, a luz parcial que ilumina um elemento e oculta outro, percebemos como a escritora pretendeu apresentar o ser humano de modo negativo, mas nunca através da crítica explícita, senão da dúvida e da interrogação. A impiedade e a angústia do ser humano, em muitos dos contos de Lygia Fagundes Telles, é um enigma que vai escapando ao olhar, porque a autora pretende que assim seja.

Por esse talento, consistente em compreender e apreender os defeitos dos outros de um modo invulgar, a obra de Lygia Fagundes Telles é considerada um lúcido e cruel retrato da burguesia, mas também um impressionante legado marcado pelo desejo de indagação, pessoal e coletiva, da umana cosa bocacciana, próprio dos ‘livros de sempre’.


PERCEBER OS DEFEITOS DOS OUTROS SERÁ UM TALENTO? A SINGULARIDADE E A ATEMPORALIDADE DA ESCRITA DE LYGIA FAGUNDES TELLES

Alva Martínez Teixeiro

(excerto)