A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Na NOVA ÁGUIA 34: sobre Agostinho da Silva...

 

AGOSTINHO DA SILVA, 30 ANOS APÓS A SUA PARTIDA

AGOSTINHO DA SILVA. DO SEU PASSAMENTO HÁ TRINTA ANOS | Artur Manso

AGOSTINHO DA SILVA, UM SER VINDO DO FUTURO | Fernando Dacosta

AGOSTINHO DA SILVA, O PORTUGUÊS À SOLTA | Jorge Chichorro Rodrigues

ATUALIDADE DO PENSAMENTO DE AGOSTINHO DA SILVA NA REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO CONTEMPORÂNEO | José Acácio Castro

CONVERSANDO E VADIANDO, VADIANDO E CONVERSADO COM AGOSTINHO DA SILVA | Juliana Santos

NO QUE RESULTA A FORÇA DE DESTINAÇÃO DE AGOSTINHO DA SILVA | Lúcia Helena Alves de Sá

LINHAS COM AGOSTINHO DA SILVA | Luís de Barreiros Tavares

ESPIRITUALIDADE DE AGOSTINHO DA SILVA | Renato Epifânio

NOVA ÁGUIA nº 33: Capa, Editorial e Índice...

 


Nesta terra de extremos sectarismos ideológicos que continua a ser Portugal, a obra poética de António Manuel Couto Viana não tem tido o reconhecimento público que merece. Como não fazia parte do hemisfério “politicamente correcto”, a sua obra tem sido esquecida pelo poder político-mediático vigente. Felizmente, há sempre alguém que diz não à “censura estatal” (que, regime após regime, continua a existir). Em Outubro de 2023, por ocasião do centenário do seu nascimento, a Sociedade Histórica da Independência de Portugal promoveu uma sessão pública em sua Homenagem, com uma série de intervenções que a NOVA ÁGUIA, porque não refém de qualquer sectarismo ideológico, aqui publica.

Em 2023, assinalaram-se igualmente os 100 anos de outros dois vultos maiores da cultura portuguesa: António Quadros e Natália Correia. Sobre o primeiro, publicamos neste número a transcrição de mais uma mesa redonda promovida, no mês de Julho, pela Fundação António Quadros – na esteira das outras duas já publicadas nos dois números anteriores. Sobre Natália Correia – ou, mais exactamente, de Natália Correia –, publicamos uma série de cartas inéditas de juventude, que nos chegaram pela mão de Manuel Abranches de Soveral, a quem aqui agradecemos.

No trigésimo terceiro número da NOVA ÁGUIA, evocamos ainda José Régio, por ocasião dos cinquenta e cinco anos do seu falecimento, bem como uma dezena de “Outros Vultos” da cultura lusófona – desde Adriano Moreira, em destaque no número anterior, e Adolfo Casais Monteiro a Sebastião da Gama, que completaria 100 anos em 2024, passando, destacamos, por outros quatro poetas: Eugénio Tavares, Fernando Pessoa, Guerra Junqueiro e Manuel Gusmão, falecido em Novembro de 2023. Em “Outros Voos”, publicamos mais de uma dúzia de textos, começando pelos contributos, sempre valiosos, de António Braz Teixeira e António Gentil Martins: respectivamente, sobre a “Presença do Auto no espaço cultural lusófono” e “A importância da PASC para a sociedade civil”.

Em “Extravoo”, publicamos um dossiê sobre Miguel Real, por ocasião de um prémio que lhe foi recentemente atribuído. Em “Periódicos Eternos”, recordamos mais dois títulos hoje por inteiro esquecidos: O Lagarde Português e O Telégrafo Português. No “Bibliáguio”, publicamos uma dezena de recensões de obras publicadas há pouco tempo, começando pelas duas obras lançadas no VII Colóquio do Atlântico, em Dezembro de 2023: falamos de Antero e os seus intérpretes, com mais de duas dezenas e meia de textos, e de Determinação e Desenvolvimento da Ideia do Direito e outros escritos, da autoria de Francisco Machado de Faria e Maia. Por fim, temos mais uma edição do nosso caderno poético e visual “Moradas”, desta vez com poemas de António José Borges, um dos poetas mais assíduos na NOVA ÁGUIA.

A Direcção da NOVA ÁGUIA

Post Scriptum – dedicamos este número a quatro amigos da NOVA ÁGUIA que nos deixaram nestes últimos meses: Teresa Dugos, que colaborou em vários números da revista, inclusivamente numa muito recente edição do nosso caderno poético e visual “Moradas” (nº 31); Luís Furtado, figura histórica da Filosofia Portuguesa, que publicou, mais recentemente, em 2020, com a chancela do MIL: Movimento Internacional Lusófono, a obra Teoria da Luz e da Palavra; Francisco Ribeiro Soares, que, igualmente com a chancela do MIL, publicou três obras: Ai dos Vencedores! (2017), O Amor e Outras Coisas (2019) e Ditos e Feitos (2020); e Henrique Gabriel, autor de várias capas da NOVA ÁGUIA, bem como do logotipo do MIL.

NOVA ÁGUIA Nº 33: ÍNDICE

Editorial…5

NOS 100 ANOS DE COUTO VIANA

NO CENTENÁRIO DE ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA | António Leite da Costa…8

ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA: CRER E SER TÁVOLA REDONDA | Isabel Ponce de Leão…11

QUANDO ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA NOS ESCREVEU | José Valle de Figueiredo…16  

HOMENAGEM A ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA | Manuel Amaro Bernardo…18

COUTO VIANA, POR ANTÓNIO QUADROS | Renato Epifânio…19

ANTÓNIO QUADROS, A JUVENTUDE E A PÁTRIA

Intervenções de Mafalda Ferro, Manuel Dugos Pimentel, Tomás Cantinho Cunha, Miguel Montezuma de Carvalho, Jorge Silva, Tomás Vicente Ferreira, Renato Epifânio e Manuel Cândido Pimentel…22-58

NOS 100 ANOS DE NATÁLIA CORREIA

CARTAS DE AMOR INÉDITAS DE NATÁLIA CORREIA | Manuel Abranches de Soveral…60-68

JOSÉ RÉGIO, 55 ANOS DEPOIS

A ESTÉTICA DA EXPRESSÃO DE JOSÉ RÉGIO | António Braz Teixeira…70

POESIA E FILOSOFIA DO MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO NO TENSO DIÁLOGO ENTRE JOSÉ RÉGIO E ÁLVARO RIBEIRO | Joaquim Domingues…75

NOTA DE TEORIA ESTÉTICA: PRESENCISTAS E NEO-REALISTAS A PARTIR DA POLÉMICA ENTRE JOSÉ RÉGIO E ÁLVARO CUNHAL | José Carlos Pereira…81

OUTROS VULTOS

ADRIANO MOREIRA | Nuno Sotto Mayor Ferrão…86

CASAIS MONTEIRO | Carlos Leone…88

COSTA MACEDO | Maria Leonor Xavier…89

EUGÉNIO TAVARES | Elter Manuel Carlos…106

FERNANDO PESSOA | Luís de Barreiros Tavares…113

GUERRA JUNQUEIRO | Miguel Parada…116

GUSTAVO DE FRAGA | Emanuel Oliveira Medeiros…118

LUÍS PAIXÃO | Carlos Aurélio…132

MANUEL GUSMÃO | António José Borges…140

SEBASTIÃO DA GAMA | José Lança-Coelho…141

OUTROS VOOS

PRESENÇA DO AUTO NO ESPAÇO CULTURAL LUSÓFONO | António Braz Teixeira…146                                       

A IMPORTÂNCIA DA PASC PARA A SOCIEDADE CIVIL | António Gentil Martins…149

EXORTAÇÃO AO NOVO HOMEM | António de Carvalho Pais…151

O EQUÍVOCO HISTÓRICO DE ANGOLA HAVER SIDO FUNDADA PELO NAVEGADOR PORTUGUÊS DIOGO CÃO | Carlos Mariano Manuel…157

FIGURAS DA EDUCAÇÃO, FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E SER PROFESSOR: ITINERÁRIOS, TRAÇOS BIOBIBLIOGRÁFICOS E CURRICULUM VITAE | Emanuel Oliveira Medeiros…160

MOCIDADE PORTUGUESA | J. A. Alves Ambrósio…174

A TEMÁTICA DO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO DO LIBERALISMO | João Maurício Brás…182

A PESQUISA COM POPULAÇÕES INDÍGENAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO HISTORICISMO AXIOLÓGICO DE MIGUEL REALE | José Maurício de Carvalho e Vanessa Eugênia dos Santos…190

DIÁLOGOS ONTOLÓGICOS ENTRE IMAGINÁRIOS: A CAVALARIA DE DEMANDA E A TRAVESSIA MARÍTIMA NO PATRIMÓNIO SIMBÓLICO PORTUGUÊS | Nuno Ferreira Gonçalves…200

BRASIL E A LÍNGUA PORTUGUESA | Olavo de Carvalho…207

DOS INTELECTUAIS, POETAS NA CIDADE | Paulo Ferreira da Cunha…210

DEAMBULAÇÕES PRÓ-LUSÓFONAS | Renato Epifânio…215

AUTOBIOGRAFIA 13 | Samuel Dimas…216

MEMÓRIA E PROJEÇÃO DAS NOVAS CONFERÊNCIAS DO CASINO (2014-2015) | Annabela Rita, António José Borges, José Eduardo Franco e Miguel Real…233

EXTRAVOO

MIGUEL REAL (1ª EDIÇÃO DO PRÉMIO MATRIZ PORTUGUESA – 2023) | Annabela Rita…238

OS PORTUGUESES (DISCURSO DE AGRADECIMENTO PELO PRÉMIO) | Miguel Real…239

MIGUEL REAL – 40 ANOS DE ESCRITA: LITERATURA, FILOSOFIA E CULTURA | Renato Epifânio…241

O ÚLTIMO MINUTO NA VIDA DE SARAMAGO: A NARRAÇÃO DE UM HOMEM REVOLTO E PLÁCIDO (UM SONHO SUBLIME DE MIGUEL REAL) | António José Borges…242

PERIÓDICOS ETERNOS

O LAGARDE PORTUGUÊS & O TELÉGRAFO PORTUGUÊS | Pedro Vistas…246

BIBLIÁGUIO

ANTERO E OS SEUS INTÉRPRETES | Manuel Cândido Pimentel…254

DETERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IDEIA DO DIREITO E OUTROS ESCRITOS | António Braz Teixeira…257

RAUL LEAL: LEITOR DE FERNANDO PESSOA, LEITOR DE SI MESMO OU A CRIAÇÃO DO FUTURO | Renato Epifânio…263

FILOSOFIA COM CORAÇÃO | Samuel Dimas...265

IL RITORNO DELL’ANIMA | Pedro Vistas...266

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR PORTUGAL-BRASIL | Renato Epifânio…267

TEXTOS SEM AÇAIME. CRÍTICA DO FALSO MUNDO LIBERAL PROGRESSISTA E WOKE | Francisco Henrique da Silva…268

O RESTO DO MEU NOME | Nuno Sotto Mayor Ferrão…269

MITOLOGIA POPULAR PORTUGUESA | José Almeida…270

SINTRA VISTA POR POETAS PORTUGUESES | Miguel Real e Filomena Oliveira…271

POEMÁGUIO

HOJE | Manuel Cândido Pimentel…7

ADEUS | Samuel Dimas…59

ARDER, RESPLANDECER | Alexandre Teixeira Mendes…68

O FARFALHAR DAS FLORES; ANJOS CAÍDOS | João Franco…69

ÍBIS MÁGICO | Alexandra Barreiros…84

O DESTORNADO | Jaime Otelo…84

A EPOPEIA DO GÉNERO | Maria Luísa Francisco…85

MARESIA | Sara Meireles…85

TERRA DO SOL POENTE | Manuel Dugos Pimentel…236

CADÊNCIA | Joel Henriques…236

FOTOGRAFIA; O QUARTO INACABADO | Jesus Carlos…237

MORADAS: CADERNO POÉTICO E VISUAL

Poemas de António José Borges; Ilustrações de Ricardo Josué e António Nahak Borges…274-279

MEMORIÁGUIO…280

MAPIÁGUIO…281

ASSINATURAS…281

COLECÇÃO NOVA ÁGUIA…284

Próximo Livro Fundação Lusíada/ MIL: "António Quadros: nos 100 anos do seu nascimento"

 



ÍNDICE

ANTÓNIO QUADROS, INTÉRPRETE DA CULTURA BRASILEIRA | António Braz Teixeira

ANTÓNIO QUADROS E A FUNDAÇÃO LUSÍADA | Abel Lacerda Botelho

ANTÓNIO QUADROS E A AUTÓPSIA DA REVOLUÇÃO: NOTAS SOBRE A PÁTRIA (O SEU “IMPENSADO”) E A (“INSTITUCIONALIZAÇÃO” DA) CIDADANIA DEMOCRÁTICA | Alexandre Teixeira Mendes

A ESTÉTICA DO BAILADO EM ANTÓNIO QUADROS | Ana Margarida Chora

ANTÓNIO QUADROS MODERNISTA, COMO JANUS | Annabela Rita

ENTRE O LIRISMO E A PERPLEXIDADE: A OBRA POÉTICA DE ANTÓNIO QUADROS | António José Borges

ANTÓNIO QUADROS: DO ACTO À ESPIRAL | Artur Manso

O ESPAÇO, O TEMPO E A IMAGEM NO MOVIMENTO EXISTENCIAL DE ANTÓNIO QUADROS | César Tomé

ANTÓNIO QUADROS E A FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN: O ELOGIO DA LEITURA | Guilherme d’Oliveira Martins

PENSAMENTO E MOVIMENTO EM ANTÓNIO QUADROS | João Luís Ferreira

A FILOSOFIA DA HISTÓRIA PORTUGUESA EM ANTÓNIO QUADROS | Joaquim Domingues

ANTÓNIO QUADROS, FILÓSOFO DA ESPERANÇA DE PORTUGAL | Jorge Preto

ANTÓNIO QUADROS, O DISCÍPULO OCULTO DE JAIME CORTESÃO | José Almeida

A PAIXÃO DE ANTÓNIO QUADROS POR "FERNANDO P."| José António Barreiros

ANTÓNIO QUADROS E AARÃO DE LACERDA: UMA ESTÉTICA SIMBÓLICA (SÍNTESE COMPARATIVA) | José Carlos Pereira

ANTÓNIO QUADROS, HERMENEUTA DO PENSAMENTO PORTUGUÊS | José Esteves Pereira

ANTÓNIO QUADROS EMPREENDEDOR, HUMANISTA E PEDAGOGO: O IADE | Madalena Ferreira Jordão

ANTÓNIO QUADROS E O SIGNIFICADO DAS NARRATIVAS DO MARAVILHOSO | Manuel Cândido Pimentel

ANTÓNIO QUADROS E DELFIM SANTOS | Maria de Lourdes Sirgado Ganho

ANTÓNIO QUADROS E O CULTO DO ESPÍRITO SANTO | Maurícia Teles da Silva

ANTÓNIO QUADROS E ANTÓNIO TELMO: UM DIÁLOGO ENTRE LIVRES-PENSADORES | Pedro Martins

ANTÓNIO QUADROS E OUTROS VULTOS EVOCANTES DA TRADIÇÃO JOAQUIMITA: JOSÉ MARINHO, AGOSTINHO DA SILVA, ÁLVARO RIBEIRO, FERNANDO PESSOA, JAIME CORTESÃO, RAUL LEAL E NATÁLIA CORREIA | Renato Epifânio

O CONHECIMENTO SAUDOSO DA EXPERIÊNCIA MÍSTICA EM ANTÓNIO QUADROS E DALILA PEREIRA DA COSTA | Samuel Dimas

ANTÓNIO QUADROS: AS VANGUARDAS PORTUGUESAS E O SUPRA-PESSOA | Tomás Cunha

ANTÓNIO QUADROS: INFLUÊNCIAS FAMILIARES | Mafalda Ferro

"António Quadros: nos 100 anos do seu nascimento", coord. de António Braz Teixeira e Renato Epifânio, Lisboa, Fundação Lusíada/ MIL/ DG Edições, 2024, 238 pp. 

ISBN: 978-989-35619-0-4

Para encomendar: info@movimentolusofono.org

Próximos Colóquios do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira


IX Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade/ II Encontro de Filosofia e Cultura Luso-Galaica
23 de Setembro (Lisboa); 24 de Setembro (Porto); 25 de Setembro (Vigo); 26 de Setembro (Santiago de Compostela).

Para mais informações: https://iflb.webnode.page/setembro-2024-ix-coloquio-luso-galaico-ii-i-encontro-de-filosofia-e-cultura-luso-galaica/

 

VIII Colóquio do Atlântico: “Teófilo Braga hoje: no centenário da sua morte”

30-31 de Outubro (Universidade dos Açores); 4-5 de Novembro (Biblioteca Nacional de Portugal).

Para mais informações: https://iflb.webnode.page/outubro-novembro-2024-viii-coloquio-do-atlantico/


XIV Colóquio Tobias Barreto: “O diálogo com Kant no pensamento luso-brasileiro”

5-6 de Novembro (Biblioteca Nacional de Portugal); 7-8 de Novembro (Faculdade de Letras da Universidade do Porto).

Para mais informações: https://iflb.webnode.page/novembro-2024-xiv-coloquio-tobias-barreto-de-filosofia-luso-brasileira/

 

Caso pretenda participar nestes Colóquios, pode enviar-nos uma proposta de Comunicação até final de Julho.

para: iflbgeral@gmail.com

Novo Livro MIL : "Ortega y Gasset: a vida ao serviço de si mesma sob a forma de razão", de Joaquim António Pinto...


Ortega y Gasset: a vida ao serviço de si mesma sob a forma de razão 

ATCL/ MIL, 2024, 96 pp.

ISBN: 978-989-35154-6-4

Depois de lermos este livro de Joaquim António Pinto, imediatamente ocorre-nos corrigir o conhecido dito: “De Espanha, nem bom vento nem bom casamento – mas, por vezes, bom pensamento”. É verdade que esse pensamento não tem sido devidamente conhecido e reconhecido – tanto quanto merece. Historicamente, isso justificou-se por uma razão óbvia: foi desde logo e sobretudo contra Espanha que Portugal conseguiu afirmar a sua independência. Hoje, porém, não nos parece que essa “sombra” tenha ainda alguma razão de ser. A Espanha não é já uma ameaça para Portugal. Podemos e devemos pois, assim, conhecer e reconhecer, sem qualquer complexo, a grandeza da cultura do nosso país vizinho.

Um dos vultos maiores da cultura espanhola de século XX foi, inequivocamente, José Ortega y Gasset. Apesar de ter chegado a residir em Portugal nos anos quarenta, o seu conhecimento e reconhecimento entre nós ainda não faz jus à sua grandeza. Ainda assim, Ortega y Gasset tem sido, provavelmente, o filósofo espanhol mais conhecido e reconhecido em Portugal, por mais que, muitas vezes, apenas pelo seu célebre dito: ”eu sou eu e minha circunstância”. Em geral, citado apenas assim, de forma truncada, sem o seu (essencial) aditamento: “e se eu não a salvo a ela [a circunstância] não me salvo a mim” (Meditaciones del Quijote, 1914).

Uma das pessoas que entre nós mais, nas últimas décadas, conheceu e reconheceu a grandeza da cultura do nosso país vizinho e, em particular, a grandeza filosófico-cultural de Ortega y Gasset foi Manuel Ferreira Patrício. Falecido em 2021, ainda nos lembramos bem do orgulho que tinha na sua biblioteca, em Montargil, onde salientava sempre as edições que tinha da obra de Ortega, nas muitas visitas que lhe fizemos. Na edição das suas Obras Escolhidas, que organizámos com Samuel Dimas, ele recorda, aliás, com detalhe, a forma como foi conhecendo e reconhecendo a grandeza da cultura do nosso país vizinho e, em particular, a grandeza filosófico-cultural de Ortega y Gasset (nomeadamente, in “Nótulas sobre a recepção da filosofia de Ortega y Gasset em Portugal e no espaço luso-brasileiro”, vol. VI, 2021).

Nesse texto, aliás, Ortega surge com o vulto maior “do lado castelhanófono”: “…já publiquei na NOVA ÁGUIA mais do que um ensaio defendendo a ideia de que é a hora de concebermos e organizarmos um novo Tratado de Tordesilhas: orientado para a união e não para a divisão. Ou seja: um Tratado que consagre a vontade estratégica dos Países lusófonos aliada à dos Países castelhanófonos para o século XXI. Não para negarmos ninguém. Apenas para nos afirmarmos a nós. Ouço com atenção Agostinho da Silva do lado lusófono. Mas ouço com igual atenção José Ortega y Gasset do lado castelhanófono. Nesta hora planetária perigosa, é bom ouvirmos o filósofo da circunstância: Yo soy yo y mi circunstancia y si no la salvo a ella no me salvo yo. Ortega é um mestre indispensável para este projecto.”.

Na esteira de Manuel Ferreira Patrício, Joaquim António Pinto brinda-nos com este livro, onde, começando por nos falar sobre a vida de Ortega, se detém depois no seu pensamento, à luz dos seguintes tópicos, desenvolvidos na primeira parte da obra: realismo e idealismo; o conceito de vida como realidade radical; as categorias de vida na filosofia da razão-vital; a vida como perspectiva; razão vital e razão histórica. Já na segunda parte da obra, problematiza os seguintes itens: a filosofia e o problema da verdade; geração e tempo histórico; filosofia e ciência; a possibilidade do conhecimento do todo; evidência e intuição; a subjectividade; as crenças vitais; os dados radicais do universo; a análise da consciência; a fenomenologia; a consciência como intimidade; a vida; uma nova ideia de realidade; e, por fim, a realidade radical. Num tempo de crescente massificação (leia-se: abaixamento) filosófico-cultural, eis, em suma, um livro de relevo, por tudo aquilo que nos revela, com rara clareza e rigor.

Renato Epifânio

Para encomendar: info@movimentolusofono.org

MILhafre: um olhar lusófono sobre o mundo...



Já com mais de 956 MIL visitas:
www.mil-hafre.blogspot.com

quinta-feira, 25 de julho de 2024

25 - 29 de Novembro, X CILB: Camões, ontem e hoje!

 


X CILB: Colóquios Internacionais Luso-Brasileiros 

Artes & Letras em diálogo global: Camões, ontem e hoje!

25 - 29 de Novembro de 2024


Torquato Tasso considerou-o o único rival que temia e dedicou-lhe um soneto, Cervantes afirmou-o o "cantor da civilização ocidental", Friedrich Schlegel assinalou-o como expoente máximo na épica e August-Wilhelm Schlegel disse que “vale uma literatura inteira”… em Camões ressoa toda a literatura ocidental e o seu verbo repercute-se nas Letras e nas Artes que lhe sucederam. Referência identitária da comunidade portuguesa, em particular, com a qual o seu mito se entrelaça na morte (Almeida Garrett, Domingos Sequeira), informa, indelevelmente, as literaturas de uma lusofonia cuja geografia percorreu e agiganta-se na representação do Homem entre vida e morte, amor e sofrimento, guerra e paz, “numa mão, a espada e, noutra, a pena”. Camões foi vate de um mundo em transformação e é um Autor global de um mundo globalizado. É essa sua dimensão imensa nas Letras e nas Artes de ontem e de hoje que este encontro convida a perscrutar.


inscrição: info@movimentolusofono.org

mais informações: https://coloquioslusobrasi.wixsite.com/cilb2018

Repertório da bibliografia filosófica portuguesa

Volume V d'A Via Lusófona...

Coligem-se aqui mais de meia centena de textos, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos dois anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em outras plataformas digitais em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem – julgamos – os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todos estes planos, a Lusofonia – é nossa convicção – se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda – importa reconhecê-lo – em grande medida é.


Para encomendar: info@movimentolusofono.org

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/filosofia-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

Plataforma de Associações Lusófonas


No âmbito dos nove Congressos da Cidadania Lusófona já realizados, foi lançada a PALUS: Plataforma de Associações Lusófonas, visando agregar as Associações da Sociedade Civil (independentes nos planos governativo, partidário e religioso) de todo o Espaço da Lusofonia. Como já foi mil vezes reiterado, todos teremos a ganhar com a afirmação da Sociedade Civil. A nosso ver, essa afirmação será tanto mais forte quanto mais se realizar em rede, à escala de todo o Espaço da Lusofonia. Assim se afirmará, em última instância, a Sociedade Civil Lusófona, grande desígnio estratégico do Século XXI.  

Para mais informações:

21 Autores para a Filosofia Portuguesa do Século XXI



“21 Autores para a Filosofia Portuguesa do Século XXI”, in Letras ComVida: Literatura, Cultura e Arte, nº 4, 2º Semestre de 2011, pp. 18-66. 
https://2b434bd660.cbaul-cdnwnd.com/55972ade0135b6dbe03920fef94235b8/200000129-b9dcebad7f/Dossi%C3%AA%20Tem%C3%A1tico.pdf

COLECÇÃO NOVA ÁGUIA: JÁ COM MAIS DE 60 TÍTULOS