O historiador indagou sobretudo as correntes vanguardistas, na estética pictórica e artística portuguesa na época contemporânea, inspiradas nos artistas modernistas franceses, que a nível da pintura buscavam a inovação estética, quebrando as tendências estéticas conservadoras, o que, aliás, foi a trave-mestra das suas investigações historiográficas, na senda da sua ligação e do convívio próximo que manteve com pintores vanguardistas, desde o fim da primeira metade do século XX. Considerou que o contexto cultural conservador português fazia predominar a corrente naturalista nos meios artísticos e pictóricos, no início do século XX, oferecendo forte resistência sócio-artística às pequenas incursões vanguardistas, modernistas...
NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA (1922-2022) – ESBOÇO BIOGRÁFICO, PRODUÇÃO CULTURAL E OBRA HISTORIOGRÁFICA
Nuno Sotto Mayor Ferrão
(excerto)