
Estiveram hoje, na sede do MIL e da NOVA ÁGUIA - a Associação Agostinho da Silva -, alguns dos principais representantes da Academia Galega da Língua Portuguesa: Isaac Estraviz, António Gil, Concha Rousia e Ângelo Cristóvão.
Veio esta delegação apresentar às autoridades portuguesas o contributo galego para o léxico geral lusófono a definir segundo o Acordo Ortográfico.
Durante a longa conversa, que se estendeu por cerca de duas horas, onde igualmente participou o Rui Martins, da Comissão Coordenadora do MIL, percebi o quão importante é este Acordo para a sobrevivência do galego na Galiza.
Dados os interesses do Estado Espanhol em manter-se como um Estado unitário, tem havido uma política de castelhanização de toda a Espanha, em particular, por razões óbvias, em três regiões: Catalunha, País Basco e Galiza. Por via disso, na Galiza tem havido uma regressão do galego em favor do castelhano.
É essencial que o galego seja cada vez mais integrado nesse espaço comum da Lusofonia. A bem do futuro do galego e da Lusofonia em geral.
Se os galegos não sentirem o apoio dos seus irmãos lusófonos, se não sentirem, como se costuma dizer, as “costas quentes”, é a própria Galiza, enquanto entidade histórico-cultural, que ficará em risco.
Decerto, o MIL fará o que lhe cabe…
1 comentário:
o MIL não deixará - certamente - de se recordar dessa "alma femnina de Portugal" (Agostinho)...
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