A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 6 de setembro de 2008

Uma História do Vegetarianismo


Há alguns anos atrás, quando fazia a feira da FATACIL em Lagoa, no Algarve, conheci um casal que era estritamente vegetariano, a moça pelo que me contou nunca tinha comido carne devido à sua mãe por princípios éticos ou morais e também religiosos, não o permitir. O seu namorado padecia da mesma educação fundamentalista e conheceram-se ambos num centro de alimentação naturista.

O casal e eu ficamos alojados no mesmo parque de campismo e um dia os dois vieram ter comigo com um ar estranho e um pouco embaraçados confessaram-me que o maior desejo que tinham era o de comer carne, mas que não sabiam mexer com a carne nem temperá-la e muito menos como se confecionava, pediram-me se eu podia comprar carne e grelhá-la para fazer uma refeição comigo estritamente carnívora.

Juro que fiquei surpreso! Mas o olhar de desejo deles não me deixou dúvidas que tinha de lhes proporcionar tal experiência, que eu sabia os marcaria para sempre.

Fizeram questão de me dar o dinheiro para comprar a carne, comprei entrecosto de porco e costeletas, um vinho alentejano, e pão alentejano também, temperei a carne com alho e sal, um pouco de pimentão, e fiz um churrasco à maneira. Tive o cuidado de grelhar bem a carne para não chocar demasiado nesta primeira vez os meus neófitos carnivoros que esperavam ansiosamente pelo pitéu, com ar de quem vai cometer um pecado, mas está desejoso de o cometer. A reação deles era muito parecida com um desejo sexual exacerbado...fiquei espantado ainda mais, mas lá servi a refeição aos meus novos amigos, que se deliciavam enquanto comiam a carne.

Foi gratificante a nível humano, ver a alegria e o prazer que desfrutaram enquanto comiam as costeletas e chupavam os ossos do entrecosto.

Ficamos a partir daí bons amigos, embora eles tenham continuado a ser vegetarianos, penso que de vez em quando darão uma saidinha carnívora, com convicção.


Luís Cruz Guerreiro

2 comentários:

Paulo Borges disse...

O fundamentalismo nunca é bom, seja vegetariano ou carnívoro!

AAG News disse...

Ora bem...

L+G