A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Ainda sobre o Haiti...



Às vezes, é mesmo difícil perceber onde acaba a má-fé e começa a palermice. Ou vice-versa.

Vem isto a propósito de uma série de críticas que se vão lendo nos jornais a respeito da situação de Haiti, e que, de forma mais ou menos directa, acabam sempre na mesma pergunta: por que razão as potências que estão mais empenhadamente a ajudar a população do Haiti enviam também soldados e não apenas médicos e enfermeiros?

A mesma pergunta que também mil vezes se levantou quando o MIL propôs uma “Força Lusófona de Manutenção de Paz”, para acorrer à situação de quase guerra civil que se viveu em Timor-Leste, em 2008, e, mais recentemente, na Guiné-Bissau…

Apesar da pergunta ser retórica – seja ela formulada por má-fé ou, simplesmente, por palermice – aqui vai, pela enésima vez, a resposta: porque, sem forças de segurança, as ONGs e demais pessoal de socorro humanitário não pode fazer o seu trabalho!

Ainda há uns dias, aos microfones de uma rádio, uma médica da AMI se lamentava por não poder fazer o seu trabalho fora do perímetro de segurança do aeroporto. “Nós não somos suicidas” – dizia.

Publicado no MILhafre:

http://mil-hafre.blogspot.com/2010/01/ainda-sobre-o-haiti.html