A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Da refundação/ reorientação de Portugal

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Para o Clavis

Mais do que refundação, deve, a meu ver, falar-se de reorientação. O termo refundação está de tal modo gasto que se presta aos mais pífios resultados. Como uma vez me disse o Miguel Real, já estamos fartos de ouvir: “É a hora!”. Trata-se antes de um processo, de uma viragem, lenta, gradual… Em suma, de uma reorientação.

Mas – perguntarás – em direcção a quê?

Falámos hoje, como estarás lembrado, de um assunto tabu: se em Cabo Verde ou em S. Tomé e Príncipe, por exemplo, se fizesse um referendo de religação política a Portugal, os resultados seriam, para muitos, bem surpreendentes. Também aí se está a realizar essa viragem, lenta, gradual…

Passadas já mais de três décadas, é tempo disso. Tempo das feridas históricas sararem de vez e de encetarmos um novo caminho de convergência entre todos os países lusófonos, já sem quaisquer fantasmas coloniais ou imperialistas, que apenas ainda alguns, parados no tempo, e reféns dos seus próprios preconceitos ideológicos, insistem em agitar…

Em Portugal também já se sente essa aragem. Que não nos levará, decerto, a voltar as costas à Europa: somos e seremos sempre, para o bem e para o mal, europeus. Mas que nos levará a reconhecer que Portugal só terá futuro à escala lusófona. Como já alguém disse, Portugal será lusófono ou não será…

É também por isso que é um beco sem saída repensar Portugal em si próprio. Se nos pensarmos fora do espaço lusófono, o nosso único caminho é o da trincheira: resistirmos, o mais que pudermos, à voragem da globalização…

Se nos pensarmos sempre já no espaço lusófono, o horizonte é, desde logo, muito maior. Mas, por isso também, mais longo é o caminho…

Perguntavas pelo caminho do MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO? Eis o caminho: lento e gradual. O MIL não alinha em sprints

Publicado no MILhafre: http://mil-hafre.blogspot.com/2009/11/da-refundacao-reorientacao-de-portugal.html