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Espanha, como Nação, com a sua capital no centro da Península Ibérica, carrega ainda duas grandes feridas. Uma de elas é, a do separatismo Basco, que teima persistir ao longo dos séculos, e a outra é, a da incompreensão da emancipação do condado Portucalense.
Espanha quer ser grande, quer ser poderosa, quer tirar partido da configuração geográfica que a Península Ibérica lhe confere, para sua afirmação no Mundo global...
Para se entender a dinâmica destas feridas, temos de penetrar na génese da fundação de Portugal e perceber as razões de D. Afonso Henriques ao libertar-se da alçada de sua mãe. A missão espiritual, ou de Alma, como lhe quisermos chamar, que esteve na motivação de D. Afonso Henriques, terá sido o de permitir a evolução, do cunho de S. Tiago de Compostela, conferido às terras da Galiza. Este cunho que é de Santidade, é por sua natureza masculino, "Yang", e ainda de "terceira visão".
O modo como foi feita a expansão de Portugal uns séculos mais tarde, através dos diversos Continentes, demonstra que fomos o Povo que mais actuou "centrado com o coração". Evolui-se assim, em termos energéticos, de uma consciência de dinâmica masculina, harmónica bipolar, para uma de dinâmica centrada no Amor Universal, mas que integra a anterior dinâmica.
Esta teoria tem de ser consciencializada e comprovada na prática. Julgo que é esta a missão dos povos LUSOFONOS nos dias de hoje. Só depois de bem provado, se compreenderá, se aceitará, e Espanha resolverá o seu problema de separatismo.
Galiza em termos de subconsciente colectivo, está mais próxima de Portugal, do que de consciências colectivas mais próximas da Europa Central, como são algumas provincias de Espanha, onde impera uma consciência energética bipolar, alicerçada no planeamento, aparentemente de grande desenvolvimento e harmónica, mas que o deixa de ser, sempre que se afasta do Amor Universal.
Têm-se de consciencializar as diferenças, e só depois ir unindo....
Maria de Lourdes Teixeira Puga Alvarez
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2 comentários:
Texto muito poético... Mas a realidade dos povos, nomeadamente a do Português é diversa, distinta dos demais localizados nessa península ibérica. Não é necessário tentar arrastar os problemas, se os há em Espanha, para Portugal. Não é obrigação de Portugal nem dos portugueses sustentar minorias em países terceiros. O nosso povo é lusófono, o galego não o é. A distinção está mais do que feita, basta ler os artigos dos jornais, o modo como a realidade é bem diferente da poesia que este texto tenta fazer acreditar.
Fantástica descrição . Adorei.
Rogério Maciel
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