A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Portugal e a Lusofonia II

Tenho lido alguns artigos redigidos por alguns intelectuais, académicos, alguns do "reintegracionismo" galego. Torna-se difícil senão impossível distingui-los. Normalmente são suportados por jovens, possivelmente anárquicos que são contra o sistema político do estado espanhol. Estes parecem partir de uma minoria que idealiza algo como a unificação política entre o norte de Portugal e a Galiza, baseados em conceitos que se fossem aprofundados levar-nos-iam a conclusões muito importantes. É que a resposta para o problema dessa minoria não deveria estar nem está em Portugal nem na Lusofonia. É que nessa minoria galega as vozes são discordantes e procuram muito à base da pressão a todos os níveis uma saída. E porquê? Porque uns aceitam o termo galaico-português, outros que a língua da Galiza é o Português e ainda outros não querem aceitar que a nossa Língua se chama Português e que deve passar a ser chamado de Galego... Obviamente que simplifico, tem outros contornos. Não posso ser hipócrita, devo dizer convictamente que a Galiza nunca fez parte da Lusofonia e é natural, isso sim que nunca venha a pertencer. O que se tenta fabricar através dos meios mais modernos como a "internet" é um conjunto de informações que pecam por induzir em erro os mais incautos e nisso sim estamos de acordo... O português não está preparado para defender-se e digo melhor, nem da Galiza nem de Castela e muito custa verificar que essa fraqueza esteja a ser utilizada a favor de uma mentira. É necessário afirmar com veemência que o conjunto de iniciativas partidas de um mesmo movimento "reintegracionista" é uma mentira que prejudica a coerência que a Lusofonia precisa de ter no mundo. Já não basta que no Brasil venha a ser implementado o ensino do Castelhano? Não será contraproducente que, de modo artificial se venha sequer a supor a entrada de uma autonomia espanhola, que não fala Português como língua materna nem nunca participou no mundo inventado pelos portugueses e por aqueles que verdadeiramente estiveram connosco 400 ou 450 anos? A postura desses galegos é de altivez, achando-se no direito de adjectivar o nosso povo e mais, tentando seduzir os nossos verdadeiros irmãos brasileiros sabendo bem que o Brasil é uma alavanca muito importante para que a Língua de Camões e de Bilac possa ser ainda mais universal. Durante séculos fomos resistentes. Seria bom que não nos esquecêssemos, em Portugal, desse esforço colectivo que deve ser contínuo e inspirado nos valores originais portugueses. A Lusofonia só poderá ser defendida na Europa, respeitando-se a portugalidade e não com modelos e ideologias que nos tentam impingir e que nos são estranhos.
Lusofonia

4 comentários:

Renato Epifânio disse...

Caro

Que a posição galega no espaço lusófono não seja consensual, é verdade. Mas escusa de procurar desqualificar quem pensa de modo diferente do seu: "pseudo-intelectuais"?! Eu conheço alguns deles e são intelectuais de corpo inteiro. Intelectuais e lusófonos...

Sebastião disse...

Renato, realmente devo ter exagerado no termo. Deve-se respeitar as ideias. Já procedi à alteração. Não foi minha intenção poder ofender quem quer que fosse. Fui algo abrupto.

AAG News disse...

Não foi nada abrupto caro MILitante sebmellovip!

A Galiza não é nem nunca foi parte da ideia Portuguesa ou da ideia Lusófona, foi sempre o nosso maior inimigo... as cruzadas é que fizeram D. Afonso Henriques se voltar contra os mouros e não contra a Galiza, o que foi uma opção que até resultou e nos fez Pátria, mas só temos em comum uma base linguística inicial da formação da nossa língua, o galaico-português, que existiu antes do português histórico que começou no reinado de D. Afonso Henriques.

Os Galegos (in)dependentistas querem apenas uma cisão entre o norte e o resto de Portugal, para que se torne mais fácil uma união ibérica de regiões.

Pero, no Pasarán !

Portugal é UNO e TODO !
O Mundo Lusófono UNO é, e será.

A Espanha só criou divisões na sua própria região ibérica, e nas suas colónias, porque é múltipla e antagónica, os Carlistas que o digam, Mutatis Mutantis, pero, peronponpero.

Luís Cruz Guerreiro

Rui Martins disse...

a Estranheza é apenas sua...
Passe pela Galiza, fale com as suas gentes, nas cidades mas sobretudo nos campos, ainda mais longe da Espanholização em curso e verá como não somente o entendem, como falam a sua língua (a Língua Portuguesa da Galiza, como outra varienta, a Língua Portuguesa do Brasil) e depois, diga-me se a causa Galega, não é a mesma causa de um Portugal que não tem fronteiras que não as do coração e da língua.

E não se deve estabelecer um paralelismo entre reintegracionistas e defensores da anexação da Galiza a Portugal. A maioria esmagadora dos Reintegracionistas defende apenas a autonomia linguística e cultural da Galiza no seio de Espanha.