.
“É característica do sistema económico que tornou possível o avanço da humanidade, até o ponto em que hoje nos encontramos, a concorrência, cujo resultado favorável para o indivíduo se exprime pelo lucro; nenhuma das grandes conquistas do homem no domínio da técnica se teria podido fazer sem o sistema de propriedade individual dos meios de produção e de transporte e, portanto, sem a existência do lucro; pelo sacrifício, aos milhões, dos mais fracos de inteligência ou de corpo se salvaram e puderam viver os que tinham as qualidades de iniciativa, de audácia, de persistência que podiam assegurar o triunfo longínquo; as técnicas da produção eram tão rudimentares que uma propriedade comum, com distribuição equitativa, seria a miséria para todos, o estancar definitivo de todo o impulso de avanço; as exortações de Cristo, seguidas integralmente na época em que as fez — ou até há pouco tempo — teriam significado o desaparecimento das possibilidades de uma vida mais bela e mais forte, teriam significado que nunca mais o reino divino que Jesus pregava se teria podido estabelecer na terra”[1].
[1] As Cooperativas, Lisboa, Edição do Autor, 1942, p. 6.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
11 comentários:
É impressionante como só cita o que lhe interessa. Forma positiva da censura.
Cito o que faz (re)pensar. Ao contrário de si, que se limita a debitar umas palermices de teor doentiamente sexual...
Cita o que lhe interessa que os outros pensem que o autor pensou. Isso é desonestidade intelectual. Tenha a coragem de repor o texto no seu contexto.
Qualquer qualquer pessoa inteligente percebe que este não é um elogio acrítico do capitalismo e que o capitalismo não é para Agostinho da Silva o fim da História. Foi apenas o motor...
Qualquer pessoa inteligente. Não um palerma!
Muito bem. Está a ficar mais honesto. Com jeito chega lá.
O pior é que o Agostinho estava completamente errado, porque a história não tem motor nem finalidade, fora da mentalidade de condutores de carros e carroças.
Se é o nosso palerma de serviço a dizê-lo, é caso para pensar no assunto...
Cinja-se antes às suas taras sexuais. Filosofia da História é demais para si...
É preciso ter cara de pau, isso "Cita o que lhe interessa que os outros pensem que o autor pensou. Isso é desonestidade intelectual. Tenha a coragem de repor o texto no seu contexto." é o que tem mais por esse blogue, e disso não é a seu Renato de quem se pode mais fazer o reparo.
Haver gente que discute parece tornar o mundo mais interessante... Puro engano, mas enfim!...
Não entendi nada, mas achei a discussão hilariante.
Bom... tarda nada vem a reentré e acaba a silly season.
Tem carapuça de todo o tamanho...
Enviar um comentário