A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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terça-feira, 16 de junho de 2009

NIGREDO, IV (o poema é para o Casimiro, mas como ele não é egoísta, compartilha-o convosco; sorte a vossa...)



Don Quijote de La Mancha, Gustave Doré, 1863


Dedicado ao Casimiro Ceivães.


São guerreiros poetas, fogos puros,
Armados de ferro negro. Ferro,
Inconsútil chama; ferro da morte e do sonho,
Ferro que a luz seca do sonho transforma
Em ferro de água. Os mananciais ardentes
Que correm na noite inclinada cantam
A arca da loucura e a amada: ferro
Que torna a carne vulnerável
Ao eterno. A morte brilha.

São guerreiros poetas, mortos puros,
Por plainos e vales galopam na noite,
Por plainos e vales lutam na luz,
Por plainos e vales, para casa,
Para as águas soluçantes.

São esqueletos, são gigantes.


Jesus Carlos

2 comentários:

Ruela disse...

Guerreiros negros da luz! Belíssimo!

Casimiro Ceivães disse...

Pela voz dos Poetas fala a Noite e somos.

Um abraço grande, Jesus Carlos.

Ah, e não sou egoísta, e ainda que fosse, ainda que fosse.