A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 30 de maio de 2009

Cadernos de Agostinho da Silva (excertos)

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"...a ela levava-a acima de tudo um desejo de batalha contra o mal e tinha a certeza de que a sua vida seria a mais feliz de todas, mesmo entre tudo que para os outros pareceria uma desgraça, se estivesse realizando qualquer tarefa, grande ou pe­quena, em que pudesse verdadeiramente melhorar o mundo; não tinha melancolias duradouras, nem re­núncia perante o poder adversário; cada vez mais forte o desejo de intervir, cada vez mais robustas, pela meditação e pelo estudo, as energias que a impeliam para o alvo que indistintamente se marcara. Pensou em escrever, mas não a satisfazia nem a glória, nem a acção do autor: no escrever sentiria sempre um meio inferior ao de agir no mundo e só ficaria satisfeita com um livro quando ele fosse um reforço da acção; cria que só se escreve quando se não pode viver, que um livro é também de certo modo uma concessão que o escritor faz ao seu próprio gosto da comodidade e do sonho; ora o sonho só lhe parecia defensável quando é um projecto, jamais quando se apresenta como uma evasão, como um paraíso artificial em que se refugiam os fracos; sonhar, para ela, era pensar fazer, não criar uma outra vida ao lado daquela que nos fugiu ou que tememos; depois, as energias que se empregaram para escrever um livro, que nunca se sabe que resultados poderá dar, foram energias que se per­deram para realizar na vida aquilo que na vida pode­ria ter sido indiscutivelmente bom."

A Vida de Florence Nightingale, Lisboa, Edição do Autor, 1942, pp. 6-7.

4 comentários:

António José Borges disse...

O que diria Walt Whitman, quando afirmou "Isto não é um livro, é um homem."?

Contudo, concordo, sim, há quem escreva porque tem medo de existir.

Abraço.

António José Borges disse...

... e "todos os livros do mundo não valem uma vida."?

platero disse...

escrever, depreende-se daqui, é anestesiar a acção.
Vale mais uma boa rasteira no adversário do que toda a literatura de Maquiavel, se entendi bem

abraço

Renato Epifânio disse...

Digamos, caro Platero, que os livros têm que ter consequência...

Estaremos em Évora no dia 13. Esperamos encontrá-lo...

Abraço MIL