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O Símbolo de Uma Nação... Lusitânia - Portugal.
«(...) a Cruz de Cristo, dos Templários, representando o símbolo do «Homem Universal». Como o intermediário entre a Essência e a Substância, ou o Céu e a Terra: propriamente como síntese integral, entre este dois pólos, da manifestação. Representando assim uma forma perfeita da Tríade: Céu, Terra, Homem. Nela, o homem será o Filho do Céu e da Terra, o ponto de união entre ambos. E aí estará ainda, tal como no símbolo do Sol e da Lua, a perfeição da complementaridade, na união do masculino e do feminino, ou do activo e passivo, na linha vertical e horizontal. Ou como na esfera armilar, pela representação do Céu e da Terra. Porque tudo nesses três símbolos lusíadas falará da unidade primeira. E aqui este da cruz de braços iguais, será o símbolo do ser que realizou a sua natureza humana e divina totalmente, no equilíbrio do acto e da potência. (...) O ser que atingiu o centro, como homem primordial (...)
Olhemos esses três símbolos, a esfera armilar, o escudo e a Cruz de Cristo, (...) como união do céu e da terra, pelo homem.»
Dalila Pereira da Costa, A Nau e o Graal
«(...) Este foi o Mundo passado, e este é o Mundo presente, e este será o Mundo futuro; e destes três mundos unidos se formará (que assim o formou Deus) um Mundo inteiro. Este é o sujeito da nossa História, e este o império que prometemos do Mundo. Tudo o que abraça o mar, tudo o que alumia o Sol, tudo o que cobre e rodeia o Sol, será sujeito a este Quinto Império; não por nome ou título fantástico, como todos os que até agora se chamaram impérios do Mundo, senão por domínio e sujeição verdadeira. Todos os reinos se unirão em um ceptro, todas as cabeças obedecerão a uma suprema cabeça, todas as coroas se rematarão em uma só diadema, e esta será a peanha da cruz de Cristo.
Todos os que na matéria de Portugal se governaram pelo discurso, erraram e se perderam.»
António Vieira, História do Futuro
«(...) o Reino de Portugal não foi fundado para se estender por Castela, senão para dilatar a fé de Cristo e o reino de Deus pelo mundo.»
Clavis Prophetarum
«E assim como o mundo se chama mundo, porque é imundo, e a morte se chama Parca, porque a ninguém perdoa, assim a nossa terra se pode chamar Lusitânia, porque a ninguém deixa luzir.» Sermões (VII, 85)
Até quando, Povo-Portugal, deixaremos nós roubar a única Cruz que em Nós vive?
A do Amor. A do Amor que é Pai e Filho em Nós. O nosso Ser?
Que nos importará verdadeiramente o resto? Enquanto vivermos a angustiante Ausência do nosso sumo Ser: do Sol em Nós?
Enquanto não formos Nós, de Novo, o Mudo-Amor: o Amor-Mundo!
1 comentário:
Ensinaram-nos a querer ter o mundo na mão. Mas como? Se com isso nos esquecemos de ser a mão?
A nossa Mão... que É o Mundo!
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