«Estás preso dentro da luz»
Carlos Nejar, A Idade da Noite
«O Espírito vive, mas amarrado à palavra, à cruz.»
Teixeira de Pascoaes, O Homem Universal
Nostradamus
As páginas do Livro da Vida estão vazias.
Pois as suas palavras somos nós.
O único Livro da Vida é a própria Vida: Livre.
Todo o Ato de Vida é Mudo.
O Som-Palavra é o caminho que o Ser toma para se conceber:conhecer. Mas o seu Fim só pode ser o seu Princípio: o Ser que (se) fala: o Coração do Silêncio. Quando o Homem reconhecer que o Lugar da Palavra é sempre o Silêncio: a Luz do seu Olhar, permitirá o regresso à sua Origem. Então, a Grande Mudança se dará, quando a Música do Mundo voltar a ser dançada de acordo com a sua natureza: Muda. Quando o Homem de novo se Vir na Palavra-Luz do Sol Amado: Vivo!... E o Amor em Pessoa terá vindo.
A-té-Deus.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
http://www.youtube.com/
watch?v=sg9i0vqpJuI
Mas no Início (não) Era o Verbo?
E a Voz do Silêncio não se faz ouvir no clamor do mundo?
Sem o clamor do mundo não seria necessário o silêncio, que aí nem um nem outro, clamor nem silêncio.
E que até silencie a palavra, mas e o coração do poeta?
Mas se há vida que cresce que seja uma vírgula, no infinito, será forma e será corpo e então será sombra, porque o verbo se fez carne, e segue...
Bendita é a palavra do poeta por ser livre, mas sagrada é a do profeta, porque anuncía o novo, que se renova na carne, que se renova no canto,
que se "acriancía" na ilusão do amanhã.o amanhã pode ser ilusório, mas a criança ri ou chora...
Bendita é a luz, mas o que seria a luz sem as trevas, onde se reflete?
Vou tentar responder na medida em que entendi o que escreveu...
No início o Verbo estava junto com Ser - em Si-lêncio.
O clamor do mundo é a Voz do Silêncio revelada.
O coração do poeta só pode cantar o seu silêncio: pois é Ele, o Mudo Som, o Amor, que aí mora.
«o que seria a luz sem as trevas, onde se reflete?»
As trevas ardem e dão à luz. As trevas não reflectem a luz apenas: criam-na.
Enviar um comentário