(Vieira da Silva )
«Uma mesma alma em todos os peitos! um mesmo amor em todos os corações! Consoladora intuição, luz crepuscular do mundo antigo, que é hoje a nossa força, a nossa certeza pela revelação do pensamento, pela Ciência.
A Ciência é a alma do mundo, porque o seu nome diz-se Liberdade.
A Arte é - a Verdade feita Vida.
Poesia! mas poesia que console,
E a alma acalente em berço d'harmonias!...
Dessa que, quando dói, tanto consola,
E às sombras do viver dá seu crepúsculo...
Desta poesia, sim! que nos eleva,
Sem se ver com que mão...
Poética de vida e sangue e tudo!
Que só tomou por lei o livre Amor...
Andam ali os mundos encobertos,
Que um só olhar amante patenteia...
Vós, que ledes na noite... vós, profetas...
Que sois os loucos... porque andais na frente...
Que sabeis o segredo da fremente
Palavra que dá fé - ó vós, poetas!
Estendei vossas almas, como mantos
Sobre a cabeça deles... e do peito
Fazei-lhe um degrau, onde com jeito
Possam subir a ver os astros santos...
Levai-os vós à Pátria-misteriosa
(...) os a[u]stros (...)
não querem mais lei que o infinito.»
Antero de Quental, Prosas da Época de Coimbra, Odes Modernas, Primaveras Românticas
O Homem é Filho do Amor Maior!
O Seu de Todos.
«Mas nele é que espelhou o Céu.»
[Portugal em] Pessoa, Mar Português
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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4 comentários:
«O Encoberto vive invisível no seio do mar, de onde há-de regressar ao seu reino numa manhã de nevoeiro (água e ar unidos) marcando um fim de tempos, em segunda vinda escatológica, para a renovação de seu reino e do mundo.»
Dalila Pereira da Costa, 'A Nau e o Graal'
O Rei-Amor, Encoberto no Coração do Homem. O único Bastião do, n-o Mundo.
Porque não aterrar, atracar, na Terra do Mar? Na Barca-Ilha do Amor, Princípio e Fim do Grande Poema Universal, o Nosso - Nós.
Ou como não...
«E fiquei de pé sobre a areia do mar.»
João - Apocalipse
No Som que é Luz: Sol, Luso.
O Sol da Liberdade: Eternidade.
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