A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

SOBRE AS REVOLUÇÕES...













1. As revoluções são, por regra, más e não é por acaso que quem tanto as preza denote um perfil tipicamente adolescente: quem vive em permanente crise de identidade, só pode gostar da “revolução permanente”.

2. Se isso é assim no plano individual, tanto ou mais assim é no plano colectivo. Os povos dados a revoluções denotam, desde logo, a sua falta de maturidade.

3. Desde logo porque as revoluções fomentam o pensamento maniqueísta, o mesmo é dizer, o grau zero de pensamento: numa revolução, o passado é sempre absolutamente negro e algo a renegar por inteiro. Daí a necessária antítese: é preciso fazer tudo ao contrário…

4. Para não recuarmos mais, no século XX em Portugal ocorreram 3 revoluções: em 1910, em 1926 e em 1974. As três revoluções deram-me mais pela implosão dos três regimes depostos – Monarquia, I República e Estado Novo – do que propriamente pela força dos seus opositores, mas, ainda assim, em todas elas, a lógica maniqueísta emergiu em todo o seu esplendor: pela diabolização da Monarquia pela I República, pela diabolização da I República pelo Estado Novo; pela diabolização do Estado Novo pelo 25 de Abril…

5. Quando chegaremos, enfim, à maturidade? Já vai sendo a Hora…

4 comentários:

Osiris disse...

Parabéns pelo texto. Creio que o seu e o meu se completam. Também creio que já é hora...
É só nesse ponto que concordo, inteiramente, com EPC.

Ana Margarida Esteves disse...

Se formos a ver de forma objectiva, nenhum desses golpes de estado constituiram verdadeiras revolucoes.

AAG News disse...

Concordo com a Ana Margarida Esteves. Na queda da monarquia em 1910, a burguesia tomou o o poder à nobreza, mas há muito tempo que andava comprando títulos nobiliárquicos, no golpe de estado de 1926, foi mais a queda dum conceito de república, que era essencialmente burguês, de cariz maçonico e anti-clerical, a única revolução de cariz fascista, era proposta pelo Rolão Preto e os nacionais sindicalistas, através do seu jornal, Revolução!
O 25 de Abril, foi um golpe de estado feito por militares devido a problemas corporativos na instituição militar, especialmente de progressão na carreira e das missões ultramarinas não terem dado os resultados esperados mais rápidamente e terem-se prolongado em três frentes, o que foi muito desgastante para a corporação militar.
A revolução estava a ser preparada pelo PCP e grupos de extrema esquerda, mas as divisões entre esses partidos e o grande antagonismo das outras forças de direita contrárias a esse tipo de ditadura pró-sóviética e pró-Albaneza enviabilizaram-na, ainda bem digo eu.

Agora se houver outro golpe de estado de cariz militar será de novo por problemas de carreira e segurança social da corporação militar, a não ser que dentro da corporação militar haja um forte sentido patriótico e esse conceito de Pátria é pelo que temos visto até aqui no MIL, muito diverso e plural.

A Revolução em Portugal ainda não aconteceu...

Luís cruz Guerreiro

António José Borges disse...

Concordo que a verdadeira revolução em Portugal ainda não aconteceu.

Da questão maniqueísta: para ultrapassá-la, o que acredito ser possível, é necessária uma luta que só a revolução das mentalidades, num projecto humano à escala global, pode concretizar.
Ou é uma utopia possível, ou não passaremos de animais como todos os outros.

Abraços para o Renato e para o MIL,
António José Borges