
1. Quanto em Portugal se fala de racismo, o alvo é sempre o óbvio: a nossa dita “extrema-direita”, que, mimetizando as suas congéneres europeias, defende paradigmas completamente contrários à nossa tradição histórico-cultural. Como aqui tenho dito e redito, ser racista, no caso português, não é apenas estúpido – é, sobretudo, anti-patriótico.
2. Esse alvo óbvio, que existe e deve ser denunciado, tem, contudo, servido para escamotear um racismo bem mais disseminado e subtil (em particular, no outro lado do espectro político).
3. Para quem, todavia, tem olhos para ver e não se deixa complexar com o PC (Politicamente Correcto), papagueando as tretas do costume, esse outro racismo mais subtil torna-se igualmente evidente.
4. Defende este, por exemplo, que a África deve ser para os africanos (leia-se: “para os pretos”). E, por isso, que todos os portugueses (leia-se: “os brancos”) foram muito bem expulsos no tempo da dita “descolonização”.
5. De resto, é hoje (cada vez mais) sabido que alguns países foram quase que “descolonizados” à força. Pela simples mas suficiente razão de serem “países de pretos”.
6. Quer o Dr. Alberto João Jardim a independência da Madeira? Simples. Convide, para lá viveram, alguns milhares de “pretos”. Verá que logo a atitude no continente mudará. Afinal, não é Portugal um país “europeu” (leia-se: “branco”)?
1 comentário:
Concordo, é contra a tradição do nosso patriotismo. E a autonomia da Madeira é mais uma fruta podre de Abril. Só não foram com os Açores obrigados à independência porque são ilhas de brancos.
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