A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 7 de dezembro de 2008

Sobre o nosso regime parlamentar...

1. Todos os regimes políticos são o reflexo de um determinado modelo civilizacional. Por isso, importa ter sempre este em conta quando se discute “o regime político mais adequado”.

2. No nosso actual modelo civilizacional, o regime demo-liberal, ou partidário, é, decerto, o mais adequado. Contra ele, lembro-me sempre do repto agostiniano: “Não sejas parte, mas inteiro”. Mas adiante…

3. Dito isto, o que se passou na sexta-feira na Assembleia República foi inadmissível. Dezenas de deputados de vários partidos faltaram a uma votação importante, a ponto da líder do PSD se ter sentido na obrigação de repreender publicamente os deputados do seu partido.

4. Nada, contudo, que surpreenda. Como se sabe, os deputados são tratados como mentecaptos. Em nome da “disciplina partidária”, são, na maior partes das vezes, obrigados a votar segundo as directrizes dos seus partidos e não segundo a sua consciência. Depois, não admira que eles se portem como adolescentes, “baldando-se” o mais que podem…

1 comentário:

JSL disse...

Qual regime?
Ser deputado hoje significa não vender o corpo mas a alma ao diabo.

Ser deputado hoje significa ser o mais baixo e reles humano que habita a pólis.

Como é possível haver um partido que vote a 100% em questões cuja maioria dentro desse partido é contra.

Num mundo normal dir-se-á no futuro:

Porque se acabou com a mais vil das actividades humana: a de ser deputado porque não exercia actividade alguma.