A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
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Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 7 de dezembro de 2008

Herança judaica e norte-africana

Fonte: Folha de São Paulo, 5 de dezembro de 2008

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Análise do DNA de espanhóis e portugueses mostra o impacto da conversão forçada dos judeus ibéricos.

“As linhagens paternas (transmitidas pelo DNA dos cromossomos Y) dos portugueses e espanhóis têm em média 20% de genes de ancestrais judeus sefarditas ( judeus ibéricos) e 11% de norte-afriacanos (mouros ). ” Relatam pesquisas de Universidades Européias e Israelenses (“A FOLHA DE SÂO PAULO” (05/12/08) no setor de Ciências) .

A presença judaica chegou à Europa após a conquista de Jerusalém pelos romanos (63 a C), e à Península Ibérica, principalmente, com a conquista dos mouros (700 d.C ). Com a reconquista Cristã ( concluída em 1492) e a Inquisição, os judeus que não aceitaram a conversão forçada se refugiaram em partes mais distantes do império colonial como na India, Madeira, Açores, Américas, e em outros paises europeus, mais tolerantes com o estilo de vida religioso do povo judeu.

Essas pesquisas comprovam que, em Portugal, não foi só na história dos Pereira e Oliveira que o povo judeu deixou raízes, foi também na herança cultural-genética e na expansão geográfica que ela propiciou.


Maria Eduarda Fagundes
Uberaba 07/12/08

6 comentários:

Ana Margarida Esteves disse...

Esta na hora entao de repensar o que significa ser "branco" e "Europeu", especialmente visto que nos, Ibericos, inauguramos aquilo que se chama a "Europa moderna".

Renato Epifânio disse...

Somos mestiços, e ainda bem. Por isso é que qualquer racismo, no nosso caso, não é apenas estúpido. É, também, anti-patriota...

julio disse...

Mas que está começando a ficar bom! Está e continua agregando aos 120 M... de Luso-descentes, brasileiros... Brasil...
Brasil de tantas reivindicações,
esta notícia é-me alvissareira de um tanto, como se diz aqui!
Vamos também nós, 120 milhoões de brasileiros luso-descendentes rivindicar nosso direito ao todo brasileiro, sem repartições com as raposas do sol nem da lua...
Indios e não indios isso não é nada...
O todo é o Brasil e fim de papo e de reservas internas.
O Brasil é um todo e é isso que eu, membro da maioria da população brasileira: 120 milhões de luso-descendentes, exijo.
Brasil brasileiro inteiro...

Unido em torno de um ideal maior, da pátria maior da lusofonia.
E do mundo celeiro...

Que o não seja somente de grãos e de outros bens de consumo renováveis...
E se deveras o Quinto Império swe firmar, caso não tenham ainda como idéia se firmado, será também cá.
Sim, aqui nas terras brasilis, de Badezir pré-cabralino, cabralino e tupy...
E a partir daí tudo o que veio...
r há aqui tantos côcos, café, cana, e feijão de um tanto...
E tantos bem feito que se não vê, Mas eles, aqules que só querem qualquer coisa depois que o trabalho foi feito,
estes esquerdopatas e papas do politicamente correto tão curvo, totalmente curvo e cegamente à esquerda,querem desfazer e jogar pedras desconstruindo feito e ferindo a evolução.
Se imaginarmos evolução como um todo, onde uma das partes sozinha reinando represente a queda, a destruição e "autoaniquilamento".
E não seria um crime?
Com esta herança judaica
e norte-africana?
Isto está ficando bom.
Assim (de ilha em continente) (clareando)

Flávio Gonçalves disse...

Hehehe, eu há anos que defendo este facto que muitos tentam (ou pelo menos fingem) ignorar.

Se bem que eu vou ao extremo de considerar que Portugal nem é europeu... mas são cá coisas minhas.

Ariana Lusitana disse...

Tudo bem, mas essa notícia é hilariante, parece "ciência soviética".

" O legado genético do domínio islâmico

Existem vários estudos focados no impacto dos séculos de domínio e presença islâmica na Península Ibérica no património genético das modernas populações ibéricas de portugueses e espanhóis.

Alguns desses estudos apontam para relação parcial, ainda que pequena, entre algumas das populações ibéricas (nomeadamente do extremo sul da península) e algumas populações norte-africanas. A Ibéria e a Sicília são as únicas regiões europeias com níveis significativos do haplotipo Y-cromossomático E-M81 (típico do noroeste africano; de notar que este e outros marcadores genéticos deste tipo estão também presentes noutras regiões da Europa - a questão é de significado estatístico das frequências)[65][66]. Por outro lado, é difícil saber se estas contribuições para o genoma ibérico são o resultado dos séculos de domínio muçulmano ou de antigos processos démicos que antecedem a presença islâmica, consituindo o resultado de algum fundo populacional e migratório do Ocidente mediterrânico, como se constata quando se analisam as populações berberes norte-africanas. No caso português, pelo menos, parace ser esta claramente a situação.[67]

A maioria dos estudos genéticos verifica que a presença de elementos norte-africanos (ou mesmo somente africanos) nas modernas populações ibéricas é menor quando comparada com a base ancestral pré-islâmica.[68] De facto, verifica-se mesmo uma clara descontinuidade genética entre o norte de África e a Ibéria[69], já que vários desses estudos não detectam nenhuma relação particular entre populações ibéricas (mesmo as do Sul, mais tempo submetidas ao domínio islâmico) e norte-africanas[70] Os resultados destes estudos mostram, globalmente, que as populações ibéricas e norte-africanas se originaram em linhagens genéticas distintas e que o Estreito de Gibraltar funcionou como uma significativa barreira ao fluxo de genes. Não só cerca de 78% dos cromossomas Y ibéricos têm origem no Paleolítico Superior e 10% nas expansões Neolíticas, também apenas 7%, no máximo, poderão ter origem norte-africana, sendo que o genoma norte-africano tem ele próprio cerca de 4% de contribuição genética europeia[71] O domínio islâmico terá, assim, deixado uma contribuição démica menor.

Na realidade, as populações ibéricas apresentam um grau substancial de homogeneidade e de clara pertença ao conjunto europeu de diversidade genética[72]. A clara diferenciação entre as populações do noroeste africano e da Península Ibérica sugerem que o Mar Mediterrâneo funcionou, neste caso, como uma forte barreira geográfica que restringiu os fluxos démicos, ainda que fortes factores culturais também possam ter jogado o seu papel.[73]"


"A estrutura genética da população portuguesa

Os dados sobre a composição genética dos Portugueses apontam para a sua fraca diferenciação interna e base essencialmente continental europeia paleolítica[101]

É certo que houve processos démicos no Mesolítico (provável ligação ao Norte de África) e Neolítico (criando alguma ligação com o Médio Oriente, mas bastante menos do que noutras zonas da Europa), tal como as migrações das Idades do Cobre, Bronze e Ferro contribuíram para a indo-europeização da Península Ibérica (essenciamente uma «celtização»), sem apagar o forte carácter mediterrânico, particularmente a sul e leste. A romanização, as invasões germânicas, o domínio islâmico mouro, a presença judaica e a escravatura subsariana terão tido igualmente o seu impacto e a sua contribuição démica.

Podem mesmo listar-se todos os povos historicamente mais importantes que por Portugal passaram e/ou ficaram:

As culturas pré-indo-europeias da Ibéria (como Tartessos e outras anteriores) e seus descendentes (como os cónios, posteriormente «celtizados»);
Os protoceltas e celtas (tais como os lusitanos, gallaici, celtici);
Alguns poucos fenícios e cartagineses;
Romanos
Suevos, búrios e visigodos, bem como alguns poucos vândalos e alanos;
Alguns poucos bizantinos;
Berberes com alguns árabes e saqaliba (escravos eslavos);
Judeus sefarditas;
Africanos subsarianos;
Fluxos menos maciços de migrantes europeus (particularmente da Europa Ocidental).
Todos estes processos populacionais terão deixado a sua marca, ora mais forte, ora só vestigial. Mas a base genética da população relativamente homogénea[102] do território português, como do resto da Península Ibérica, mantém-se a mesma nos últimos quarenta milénios: os primeiros seres humanos modernos a entrar na Europa Ocidental, os caçadores-recolectores do Paleolítico."



Aqui há mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugueses

Flávio Gonçalves disse...

Eu sou muito adepto do "herdámos o sangue dos arianos, dos africanos e dos semitas, todos os seus defeitos e... nenhuma das suas virtudes".

Já não recordo quem fez esta afirmação, li-a algures.

à Ariana creio que poderia ler o "March of the Titans: the History of the White Race" do Arthur Kemp, principalmente no que diz respeito aos genes portugueses (passei a juventude e parte da vida adulta a rebater este livro, mas actualmente concluí que contra factos realmente não há argumentos...).