A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Louvo a Pátria... (dedicado ao Paulo Borges)

Louvo a Pátria
E aqueles que a louvam
E deles não me envergonho

Os que connosco gozam
Ou os desprezo em silêncio
Ou com a lança lhes respondo

Assim sou
E não me envergonho disso
Disse



P.S.: Último de uma segunda série de dez epigramas aqui publicados sob o título geral de «Educação da Nova Águia: pós-graduação» (ver etiquetas). Uma vez mais, agradecemos todos os comentários entretanto feitos.

11 comentários:

Paulo Borges disse...

Louve a pátria quem a louva
mas no louvar perguntemos
se sabemos porque louvamos
ou se louvamos porque não sabemos

Sinceros demandemos ainda
se em verdade a louvamos
ou se apenas a nós mesmos
na ideia de ser nossa incensamos

Louvar algo é depreciar o diverso
por isso meu louvor apenas irá
para o que seja comum a todos
e de partidos e pátrias me livrará

De Portugal e da Lusofonia só prezo
o que nesse rumo for bem ligeiro
e assim liberto mente e coração
da lança e do desprezo altaneiro

Anónimo disse...

Renato,

O que é louvável em ti é a verdade, o rosto alvo do que dizes e do que expões para salvar e proteger. O que ainda é mais louvável é a coragem de seres como és, sem correcções de sentido por temeres os desentendidos. O que ainda é mais belo é que a forma suave com que do alto do que sabes deixas cair estes epigramas como folhas de um outono permanente que parece percorrer a tua alma quando olhas para o mundo. Mas sabes, que enquanto as folhas caem, é ainda um Paraíso que nos veste a animalidade e nos acena com as distintas formas de percorrermos a saudade da santidade. Por todo este conjunto de epigramas e pela ternura do último recebe a minha simpatia e a minha continuada admiração.

Renato Epifânio disse...

Cara Leitora Atenta

Bom saber que há quem me leia atentamente. E com boa-vontade.

Um Abraço MIL, de quem da sua Pátria não se quer livrar

Renato Epifânio disse...

P.S.: Mas que reconhece aos outros o direito de realizar esse desejo expresso.

Paulo Feitais disse...

Pela libertação sim
porque a Frátria
é franca e a todos enlaça
nasce das fontes puras da Pátria
às que tornam os outros parte de mim
a todos acolhe e abraça
todos nela serão
herdeiros de tudo o que fez
pulsar o secreto coração
do povo outrora chamado português
e que hoje se encontra ancorado
na esperança de realizar no Universo
aquilo que foi amado, sonhado e pensado
em prosa, em prato e em verso

andorinha disse...

Há quem te leia atentamente, claro.
Mas que MILitante tão céptico!:)

Abraço.

Anónimo disse...

Onde está a ternura no desprezo e na lança!?

Anónimo disse...

Livrar-se da Pátria!!!???

Unknown disse...

Talvez... livrar-se do que não é a Pátria: nada. (e mesmo assim, já diria Agostinho, que o nada também a é...) :)

SAM disse...

"Louvo a Pátria
E aqueles que a louvam
E deles não me envergonho"


Versos que louvam a Pátria e evidentemente os que a dignificam.


Beijo

Anónimo disse...

Que vale mais, a pátria ou o bem comum? Façam-se as contas aos interessados...