A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 30 de agosto de 2008

A JUNTAR-ME AO TRIÁLOGO (?) COM O RENATO, O ARNALDO E O CASIMIRO… ALGUÉM MAIS?



Não te faltam munições – mas como estes me são mais fáceis, do que a tríade: Pessoa/Vieira/V Império... aqui vai.
(Em breve o resto; ainda hoje).




1. Portugal é a raiz da Europa moderna; dispensa «lições de Europa», seja de quem for.

2. Também é convicção funda minha, para não lhe chamar Fé, mas como é Fé e como (te disse) sou o maior céptico em relação ao meu próprio misticismo (fundamentalmente porque não o consigo racionalmente explicar) – penso que é avisado admitirmos que Portugal poderá não existir no futuro. Como tal cabe a nós, os vivos, garantir que Portugal terá um Futuro.

3. Não concordo inteiramente. Dependerá muito da forma: se for uma soma, não terá eficácia, mas se for uma coordenação das políticas externas de cada estado-membro poderá ser muito eficaz – desde que a Europa Comunitária não caia na tentação de se substituir à NATO.

4. Penso que isso acontecerá, mas não pelos vectores que apontas: é a própria «europa imperial» que criará esse retorno à Nação (veja-se a Bósnia, etc), mas não por uma reacção à Europa Comunitária, mas sim porque as «super-estruturas imperiais» permitem que as nações se libertem da «tirania dos estados». A mensagem de Deepak Lal em «O Elogio dos Impérios. Globalização e ordem» é inequívoca: os impérios sempre conferiram maiores direitos de cidadania que os estados e garantem melhor a paz, impedindo a rivalidade entre estes. É evidente que tornar-se Estado é a forma de afirmação da Nação, mas isto só é possível para as pequenas nações pelo recurso a uma terceira instância que é o «império».
Não esqueçamos aqui algo de fundamental: o projecto de extensão da civilização portuguesa deve ser na direcção de mar e terra; juntá-los reforça-la-á nos dois vectores e isto também se aplica à economia, tornando-se Portugal uma boa parte da plataforma de relação comercial entre a Europa, o Brasil e África.

5. 6. 7. Nestes pontos concordo inteiramente.

8. É evidente que a rota do MIL não poderia ser outra, querer que a CPLP se substituísse à Comunidade Europeia seria absurdo – Portugal deve manter-se em ambas as estruturas; isso torna-o aliciante além e aquém mar.

9. Concordo, mas há que tornar a CPLP mais dinâmica, não só enquanto estrutura, mas na convergência de um modelo económico e na abertura de um mercado livre de fronteiras entre os estados lusófonos – e isto basta; mais não é necessário: a possibilidade federativa enfraqueceria Portugal enquanto nação europeia e ameaçaria a nossa sobrevivência.

10. A convergência económica fomentaria a democracia – e não nos esqueçamos de um fenómeno imparável: o da cada vez mais rápida e livre divulgação da informação, da cultura e do conhecimento. Os regimes ditatoriais têm os dias contados... pela crescente tomada de consciência da cidadania individual transnacionalista, do indivíduo enquanto cidadão planetário.


Klatuu Niktos

8 comentários:

Renato Epifânio disse...

Vou explorar essa ideia: "Portugal poderá deixar de existir". Mas, por agora, vou esperar mais contributos. E também digitalizar o Caderno de Agostinho sobre Fernão Lopes... Suplemento vitamínico-patriótico!

Klatuu o embuçado disse...

Levante-se a ganideira de tanto velho do restelo (nem todo do género masculino)... a verdade é esta: o blogue da Nova Águia está no seu melhor momento!

Aceitá-lo, mesmo que em silêncio cómodo, é prestar justiça a quem não largou o leme!

Abraço, Renato.

Klatuu o embuçado disse...

VIVA A NOSSA PÁTRIA E A LUSOFONIA!

Anabela.R disse...

Klatuu, o mesmo agradecimento que já fiz ao Renato, era urgente esta partilha.

Um abraço

Arnaldo dos Santos Norton disse...

Caro Klatuu !
Queria enviar-lhe uma mensagem mas desconheço o seu mail. Por isso coloquei-a como comentário no post Longe de Manaus.
Um abraço

Jo disse...

E ler os vossos diálogos (ou triálogos...) é um privilégio.

uma vénia.
;)

Klatuu o embuçado disse...

Caro Arnaldo Norton, respondi-lhe.

Klatuu o embuçado disse...

UMA NOTA:

Caro Arnaldo, acerca da minha ausência de rosto e de nome... pode esse anonimato ser entendido de diversos modos: pouco simpático para alguns, cobardia para outros, incómodo para tantos...

Mas isto lhe asseguro: o meu embuçamento tem prestado bons serviços a esta Causa, que, quero acreditar, é também a sua.

Você, com um passado militar, deveria perceber isso melhor que alguns... Há em não ser um sacrifício maior.