A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 23 de agosto de 2008

HUKALILILE, II




«Não sou comunista porque o comunismo para nada serve. Nem sou capitalista. O socialismo é a única solução para este país. Os que lideraram este país para a independência não se podem transformar nos exploradores do seu povo. Queremos o socialismo, mas qual? Existem o ortodoxo e o extremista. Nós queremos o democrático, a social democracia.»

«Sou contra a nacionalização; é uma doença que drena o vigor de qualquer economia nacional. A verdadeira questão é renegociar os lucros legítimos. As companhias estrangeiras precisam dos seus lucros, não investirão sem eles. Mas o povo de Angola precisa do seu quinhão. Numa Angola independente os investidores têm que saber que o povo angolano terá um quinhão maior.»

«Suportamos inteiramente o estado de détente. Há a necessidade de viver em paz nesta região, isso é imperativo. Eis porque suportamos inteiramente as iniciativas dos Presidentes Kaunda, Nyerere e Seretse Khama. O Primeiro Ministro Vorster é um líder inteligente e só pode saber que a independência de Angola terá efeitos sobre a África do Sul. Espero que o futuro líder desse país seja realista. Temos uma barragem no Cunene. Investimentos que envolvem a África do Sul. Deveremos ostracizá-los? Espero que a liderança em Angola venha a ser realista o bastante para cooperar com qualquer país, apesar de diferenças nos sistemas políticos.»

«Somente eleições – eleições livres – sob vigilância da Organização da Unidade Africana podem fornecer uma solução definitiva. Mas primeiro haverá que termos um curto período de governo de transição em que ambas as partes estejam representados. Mas, no final, a urna eleitoral deve decidir, não as balas.»


Jonas Savimbi, in Men at War: Angola's Liberation Leaders, Robin Wright, December 12, 1975, Alicia Patterson Foundation

Tradução de Klatuu Niktos


PAULO FLORES – «SAUDADES»


3 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

NOTA:

As «ambas as partes» a que Jonas Savimbi se referia, em 1975, eram Portugal e os diversos movimentos armados de libertação de Angola.

Ana Beatriz Frusca disse...

VIVA ANGOLA!
Ulálá...fiquei só no remelexo ouvindo essa música.
VIVA A LIBERTAÇÃO!

Beijinho, papito.

Klatuu o embuçado disse...

Esse senhor daí é, agora que está morto, amaldiçoado por muitos, que era assassino, ladrão, promíscuo, etc, etc, mas enquanto esteve vivo, a tantos serviu! - os vivos de hoje, que não são ladrões, nem assassinos, nem promíscuos, com as «catorzinhas» a seu dispôr nos mercados e estradas angolanos, os diamantes e o assassinato político a calar opositores!

Isto é inegável: Jonas Savimbi foi um grande patriota Angolano, com um projecto outro para o seu País, coerente até à morte e um homem de grande coragem - com sete balas no corpo ainda continuava a disparar.