És o pecado frio da minha vingança ardente
Entre reposteiros de almas carregadas de plumas e de incenso
Entre pesos de pedras por limar e de sedas rasgadas
Encontro-te entre a fúria de retratos pregados na cruz
E rasgo-te entre as frestas de feridas abertas
Assimilo a tua existência como o vazio recorrente
Que recheia a memória de comas persistentes
Devoro o teu nome como um Louva-a-Deus
Se entretém a mastigar compassadamente a vida
Enquanto mergulho na renitência da dor
Sinto a alma renascer das cinzas líquidas do teu sangue
E as asas que me nascem do fundo deste corpo
São fúrias aladas que devastam a tua imagem
Nas sombras negras que voam e caminham por mim
Não assino o meu nome na minha obra
Porque não restou nada de ti para se terminar
Entre reposteiros de almas carregadas de plumas e de incenso
Entre pesos de pedras por limar e de sedas rasgadas
Encontro-te entre a fúria de retratos pregados na cruz
E rasgo-te entre as frestas de feridas abertas
Assimilo a tua existência como o vazio recorrente
Que recheia a memória de comas persistentes
Devoro o teu nome como um Louva-a-Deus
Se entretém a mastigar compassadamente a vida
Enquanto mergulho na renitência da dor
Sinto a alma renascer das cinzas líquidas do teu sangue
E as asas que me nascem do fundo deste corpo
São fúrias aladas que devastam a tua imagem
Nas sombras negras que voam e caminham por mim
Não assino o meu nome na minha obra
Porque não restou nada de ti para se terminar
Susana Júlio
3 comentários:
que su rpresa agradável ;)
...uma espécie de estreia meio tímida aqui por estas bandas, em termos de posts!
associa uma imagem
fica mais atractivo ;)
bjs.
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