A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 10 de agosto de 2008

Cadernos de Agostinho da Silva (excertos)


HISTÓRIA DO JAPÃO

Só com o imperador Ogimati (1557-1586) se resta­beleceu a paz, pela reforma do sistema de impostos, estabelecimento de cadastro rural, abolição das alfân­degas internas, abertura de comunicações fáceis, pro­tecção ao comércio, medidas restritivas quanto ao bu­dismo; a arte tem um período de esplendor, com a laca, a gravura, as pinturas e a escultura de castelos, de palácios e de templos, a dança, o canto, a música, a arte de jardinagem; ao mesmo tempo desenvolvem­-se as relações com o estrangeiro, quer pelo envio de expedições e embaixadas à Coreia, Formosa, Filipinas, quer pela chegada dos portugueses (1543) e dos holan­deses (1600); os portugueses trazem consigo o cristia­nismo, propagado sobretudo por S. Francisco Xavier, e a possibilidade de comércio com o ocidente; os inci­dentes causados pelos jesuítas e a ideia de que as ideias estrangeiras só podiam fazer mal ao Japão levam à proibição do proselitismo religioso e ao encerramento do país, primeiro aos portugueses, depois a outros estrangeiros; o contacto, no entanto, introduzira entre os japoneses o gosto por muitos objectos e costumes ocidentais; de todos os estrangeiros foram os portu­gueses quem exerceu maior influência: ainda hoje exis­tem no japonês milhares de palavras portuguesas, designando todas objectos de uso introduzidos pelos navegadores e comerciantes: zibana, de gibão, kappa, de capa, botan, de botão, karusan, de calção, karuta, de carta, birodo, de veludo, syabon, de sabão.

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