A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ao Poeta do Ganges, ao BulBul do Ocidente



I.

Há em tudo
semelhança
entre o
Ganges
e o Sado

Há imortal vida
nos povos
circundantes
Há sonho feliz
de morrer
sob a corrente,
Mágica,
que nos conduz
a vida Eterna.


II.

Sob a protecção do sonho,
o respirar que insufla a vida,
neste areal de desejo,
a Vida caminha
intemporal à vida,
irreal ao sonho

É como o desaguar
intravenal
desta água correndo em mim

É como o rochedo erguido,
esse velho e imortal barbudo
que sorri ao nascer do sol,
que beija as ondas do mar
com um amor indelével
que une as duas pátrias do sonho,
Índia e Portugal...


III.

Neste denso arvoredo
nascido da força Natura
rompendo a pedra-mãe
pendura-se
no rosto do Rochedo,

Este velho penedo,
guardião de mistérios,
ouve o vento
confessar-lhe um segredo

Ao Zéfiro dizes
que a Luz Aparecida
vem do fundo da Terra
da Pátria (re)nascida.


IV.

Na Serra do Sonho,
na Mata do Silêncio,
vive Solitário
o monge esquecido,

do alto ama a Vida
do baixo contempla o Mundo,

Ora ao Divino,
À Mátria de Tudo,

Corre sozinho sobre o Mar,
A Alma Perdida,
A Alma Renascida,
d´um Poeta a Cantar.


Francisco Canelas de Melo
Arrábida, Julho de MMVIII


1 comentário:

Klatuu o embuçado disse...

Já conhecia o poema, que acho muito interessante. Permita-me a indicação, que julgo importante para a contextualização do poema na leitura de quem esteja menos informado: Estudo Esotérico da Cidade de Setúbal.