A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Revista para o século XXI


Já não sou menina mas não perdi a capacidade de espanto.

Vou lendo o primeiro número da Nova Águia e espanto-me com a ideia – acima de tudo com a ideia – de alguém imaginar que tanto se possa extrair da palavra «pátria», assim mesmo em letra minúscula. Com a ideia de pedir que se fale em nome de letras que os tempos sopraram para lugares remotos, para fundos da memória onde a palavra navegou por mares de água turva. Talvez não mares ainda, mas rios de margens lamacentos onde apesar de tudo há seres viventes, anteriores a nós no ciclo da Terra, seres que nos passam ensinamentos, nos ajudam a lutar, também a conhecer, a transigir, a confiar, que nos matam outras sedes que podemos saciar adiante, nas águas batidas nas pedras, coadas na areia, transparentes e puras, já.

Gosto de ler ali Pátria, Mátria, Frátria, Portugal enfim escalpelizado até ao último cabelo pela lucidez de uns e outros e todos os que anseiam por um projecto que concretize alguma coisa dentro de nós, da nossa pátria comum que é tão grande, a nossa pátria língua portuguesa, a nossa pátria sonhada por tantos e tão grandes que nos precederam. E não faltam os que alertam para os perigos emergentes do movimento lusófono, como caravela arriscando-se há cinco séculos no mar imenso. Mas navegar é preciso.

Este caldo humano a que a revolução de Abril abriu portas é decididamente o adubo que vai alimentar a obra. Mãos a ela.

2 comentários:

andorinha disse...

Navegar é preciso, sem dúvida.

"Este caldo humano a que a revolução de Abril abriu portas é decididamente o adubo que vai alimentar a obra. Mãos a ela."

Subscrevo as tuas palavras.

Beijinho.

Klatuu o embuçado disse...

Todos lessem como tu lês, querida Amiga, todos lessem!