O principal assunto na pauta na 7ª Conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza nesta sexta-feira com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será a política para a língua portuguesa.
O tema foi escolhido pelos portugueses que, na reunião, assumem a presidência da organização por dois anos.
Do lado português, a cúpula ficará marcada pela constituição de um fundo de 30 milhões de euros (o equivalente a R$ 100 milhões) para financiar a expansão internacional da língua.
Segundo o ministro da Cultura de Portugal, José Antônio Pinto Ribeiro, o fundo vai ser usado para promover o ensino do português no exterior e em investimentos em áreas como audiovisual, cooperação, publicação de livros e jornais, financiamento de traduções de autores em língua portuguesa e digitalização de documentos para colocar na internet.
Os portugueses pretendem reformular o Instituto Camões, atualmente responsável por garantir o ensino de português em universidades de 16 países.
Simbolicamente, o presidente português escolheu nesta semana para promulgar o acordo ortográfico, que prevê uma maior unificação da escrita do português entre os oito países que usam o idioma como oficial (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe). No entanto, só dentro de seis anos o acordo ortográfico estará em vigor no país.
Do lado brasileiro, a aposta será no fortalecimento do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, criado em 1988 pelos países que falam o português, mas com pouca atividade concreta até agora.
Na reunião, o presidente Lula apresentará como novidade a Universidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ou Universidade da Integração Luso-Afro-Brasileira (ainda falta definir o nome), que ficará em Redenção, no Ceará, voltada para as necessidades educacionais dos países que falam português.
Outros temas
Entre os outros temas que serão abordados pelo presidente estará a segurança alimentar e os biocombustíveis o Brasil pretende fazer parcerias com os países africanos de língua portuguesa para a sua produção de álcool.
Na reunião está prevista ainda a assinatura de um acordo de cooperação consular, para que os cidadãos dos países de língua portuguesa sejam atendidos pelas embaixadas e consulados dos outros nos países em que não tiverem representação.
À noite, o presidente vai estar na entrega do Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário de língua portuguesa. Este ano, o premiado é o romancista português Antônio Lobo Antunes.
O Brasil está propondo a criação do Prêmio José Aparecido de Oliveira, que seria entregue a uma personalidade que tenha se destacado na construção da Lusofonia e que seja reconhecida por seus méritos intelectuais.
O tema foi escolhido pelos portugueses que, na reunião, assumem a presidência da organização por dois anos.
Do lado português, a cúpula ficará marcada pela constituição de um fundo de 30 milhões de euros (o equivalente a R$ 100 milhões) para financiar a expansão internacional da língua.
Segundo o ministro da Cultura de Portugal, José Antônio Pinto Ribeiro, o fundo vai ser usado para promover o ensino do português no exterior e em investimentos em áreas como audiovisual, cooperação, publicação de livros e jornais, financiamento de traduções de autores em língua portuguesa e digitalização de documentos para colocar na internet.
Os portugueses pretendem reformular o Instituto Camões, atualmente responsável por garantir o ensino de português em universidades de 16 países.
Simbolicamente, o presidente português escolheu nesta semana para promulgar o acordo ortográfico, que prevê uma maior unificação da escrita do português entre os oito países que usam o idioma como oficial (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe). No entanto, só dentro de seis anos o acordo ortográfico estará em vigor no país.
Do lado brasileiro, a aposta será no fortalecimento do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, criado em 1988 pelos países que falam o português, mas com pouca atividade concreta até agora.
Na reunião, o presidente Lula apresentará como novidade a Universidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ou Universidade da Integração Luso-Afro-Brasileira (ainda falta definir o nome), que ficará em Redenção, no Ceará, voltada para as necessidades educacionais dos países que falam português.
Outros temas
Entre os outros temas que serão abordados pelo presidente estará a segurança alimentar e os biocombustíveis o Brasil pretende fazer parcerias com os países africanos de língua portuguesa para a sua produção de álcool.
Na reunião está prevista ainda a assinatura de um acordo de cooperação consular, para que os cidadãos dos países de língua portuguesa sejam atendidos pelas embaixadas e consulados dos outros nos países em que não tiverem representação.
À noite, o presidente vai estar na entrega do Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário de língua portuguesa. Este ano, o premiado é o romancista português Antônio Lobo Antunes.
O Brasil está propondo a criação do Prêmio José Aparecido de Oliveira, que seria entregue a uma personalidade que tenha se destacado na construção da Lusofonia e que seja reconhecida por seus méritos intelectuais.
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