A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Portugal – Que missão? (I)

Introdução

A época sombria em que vivemos tem sido paradoxalmente um motor de esperança, e virtude do aparecimento de muitos indícios que levam à redescoberta do país onde nascemos, dos nossos antepassados, e das verdadeiras potencialidades que possuímos. Como portugueses que somos, descendentes da “ínclita geração”, espero que sejamos merecedores de levar por diante a missão à qual por destino nos encontramos ligados.

Estou de acordo quando se fala da letargia e da falta de esperança que tem assolado o povo Português, sentimento que podemos constatar ao nível individual, bastando para isso sair um pouco da rotina e tomar consciência da realidade – da nossa realidade. Esse tempo de introspecção é necessário para observar o nosso estado de alma, para compreender o que realmente somos e valemos ainda como povo milenar, e para constatar o desvio que já temos dessa génese primordial: o fim do sentido de missão como povo activo da linha da frente a simples servidores passivos medíocres dos interesses alheios à nossa história e ao nosso propósito de ser e de estar.

É importante começar por referir que este sentimento não é de agora, refiro mesmo que é cíclico: a exuberância, a melancolia e o fatalismo. Curiosamente ou talvez não, o nosso país desde a sua fundação tem apresentado ciclos de queda que põem em causa a sua soberania como projecto-nação independente aproximadamente de 200 em 200 anos: 1383 - Crise do Interregno, 1580 – Dinastia Filipina, 1800 – Invasão Francesa e a Guerra Peninsular e 1986 – Adesão à então CEE. Mínimos vibratórios, matematicamente falando, durante os quais a alma portuguesa é obrigada a uma longa hibernação... emergindo nessas alturas a “sua mística” pelos nossos utopistas, filósofos e poetas: foi assim com Bandarra, com Luís Vaz de Camões, com o Padre António Vieira, com Fernando Pessoa, com o Agostinho da Silva, bem como muitos outros. É nessas alturas que aparecem os soldados da pena...

4 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Excelente artigo! (Vou ler com a atenção devida).

Nova Águia disse...

O artigo é de facto excelente mas muito extenso. Quando assim é, pedimos que seja publicado de forma faseada...

jorge vicente disse...

e quem serão os novos poetas desta nova fase?

andorinha disse...

Somos um povo bipolar, passamos da euforia à depressão num abrir e fechar de olhos...