A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 1 de julho de 2008

O MANSO

Carro de Boi , Magropr, 2008

Levanta-se antes do raiar do sol, o Chico Calela. Não há melhor galo que o colchão de palha, quando se lhe apertam os rins como um cão danado, já sabe, é hora. Na cozinha do forno, debaixo de um testo comido pelo uso, um prato com restos de feijão-frade e farripas de bacalhau da véspera, é o melhor sustento pela manhã, sorri, enquanto limpa com a manga as borras de café que se lhe colam à barba.
O gado não conhece os dias da semana, e o milho quer ser regado. Oh manso… chega-te p’ra lá, o cabanão inda vai alto… Enche o gamelo de palha seca e fica a ver o boi com orgulho de pai que soube criar um filho. Não há animal assim nos arredores, e cobridor… há-de render bom dinheiro!
Monta o carro de madeira, ajeita o chapéu na testa molhada pelo suor que já nem sente, ohoooo Manso, fiuuu, anda, omessa, mexe-te…

6 comentários:

Ana Beatriz Frusca disse...

É a labuta da gente da terra..."O gado não conhece os dias da semana, e o milho quer ser regado"...sabes que consegui visualizar essa cena.
Muito bom mesmo!
Já estava com saudades de te ler,pois andavas sumida.
Obrigada por ter aceito meu convite e pelo comentário. fiquei contente e honrada!
Beijinho.

Jo disse...

Os meus filhos têm um bisavô que é igualzinho ao Chico Calela. E aposto que, como ele, o Chico Calela guarda as (parcas) economias debaixo do seu colchão de palha.

Gosto muito dos teus textos do Portugal rural (e real).
:)
beijo*

Anabela.R disse...

Beijinho Biazinha :)

Mariazinha, ultimamente é sobre isto que me apetece escrever, cresci numa aldeia e nas aldeias Lisboa é sempre muito distante, e às vezes Lisboa gosta dessa distância.
Um beijinho

andorinha disse...

Deliciosos estes frescos campestres.
Gente boa e simples que não usa máscaras.

Beijinhos

Ruela disse...

O "verdadeiro" português.

Anabela.R disse...

Beijinhos a todos :)