A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 2 de julho de 2008

A MERENDA NA RELVA

.
Dedicado à Bia

.Portrait of Sille, Emil Schildt, 2002


O pão é mais que uma metáfora cósmica.
Porque o que sustenta o corpo, alimenta
Também o espírito. Como poderíamos negar
A frescura da água, ou a bondade da sombra,
Ou o calor do chão. O feiticeiro sentado
Compreende os troncos simples da alegria,
Os regatos vivos, folhas, agitados e verdes
Que enchem o coração do júbilo e do canto
Das crianças que cantam sem porquê.


Lord of Erewhon

16 comentários:

Ana Beatriz Frusca disse...

Realmente pão e água são metáforas vitais, pois nosso corpo e espírito não sobrevivem sem alimento e nem agua. Sim , a sombra encerra em si uma generosidade infinita, pois alivia o calor de toda a tensão do corpo e da alma, e o balançar das folhas é a expressão natural de alegria da natureza.
A vida é muito mais simples do que podemos supor.

Ana Beatriz Frusca disse...

Apesar de ter saído do projeto(MIL, Nova Águia), não deixarei de vir prestigiar meus amigos que aqui continuam, e acima de tudo tu, que és um verdadeiro irmão pra mim.
Apesar de proibidos,
Mil beijos.

Lord of Erewhon disse...

Gosto muito de você, Bia, nada mais importa.

Beijinhos.

andorinha disse...

Sem palavras...não são necessárias:)

A Bia merece tudo. É uma "criança" linda por dentro e por fora:)
E dá lições a muitos adultos...

Beijinhos para os dois.

andorinha disse...

Já me esquecia...

"Gosto muito de você, Bia, nada mais importa."

E eu gostei muito de ler e tu sabes porquê:)

Anabela.R disse...

Beijinho Bia :)

Jo disse...

:)

é o melhor dos cantos, o canto sem porquê. o mais cristalino.

beijos**

Ruela disse...

vê bia, tem bons amigos em Portugal.

Anónimo disse...
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Frankie disse...

Klatuu:

Como sabes ainda me tinha pronunciado sobre tudo quanto se tem vindo a passar aqui na NA.

Fi-lo por duas razões totalmente distintas mas que, neste momento, talvez valha a pena referir, embora não digam respeito a mais ninguém que não a mim mesma:

*Em primeiro lugar, estive vários dias sem visitar este espaço, por motivos fortes de ordem pessoal. Motivos suficientes para que não tivesse a disposição adequada para apreciar qualquer texto, por mais belo ou tocante que ele fosse, que aqui pudesse ser publicado.

*Em segundo lugar, devo dizer que, embora já ontem tenha voltado a passar por cá, tudo quanto li deixou-me de tal modo desiludida/desencantada que me doeu profundamente.
Talvez por isso mesmo, remeti-me ao silêncio; porque sempre foi assim que lidei com as minhas dores.

Hoje, no entanto, fui incapaz de manter essa postura.
Por muito que seja um ratinho de biblioteca, sempre aninhada no meu canto, limitando-me a estar calada ou -quando muito- a desfiar uma data de disparates, há momentos em que sinto que tenho de falar. E de falar a sério.
Este é um deles e, por isso, voltei.

Estou chocada com o que este espaço -que tantos (eu incluída) admiraram e no qual depositaram esperança- se tornou.
Chocada, principalmente, com o que por cá vem sendo "albergado".

Podes não acreditar mas o que me custa mais nisto tudo é teres-te tornado uma
espécie de alvo.
Deste/dás tudo o que podias -ou não podias- por este projecto e em vez de reconhecerem isso...

Olha... Não sei mesmo que te diga.
Isto dói-me.
Ponto.

Há, no entanto, uma coisa que me dá voltas e voltas na cabeça.
É como há gente que é incapaz de ver aquilo que fazes.

I mean: alguém com a tua cultura, alguém que escreve textos/poemas/críticas/seja-o-que-for (nem que seja um recadinho num mísero guardanapo) com a qualidade que tu o fazes PODIA PERFEITAMENTE ter "feito nome".
Mas não.
Não TU.
Tu recusaste qualquer tipo de proveito próprio daquilo que escreves. Nenhum mérito é dado à tua pessoa.
Sabes?! É difícil ver alguém aceitar ser um espectro antes de o ser realmente.
Tu, no entanto, aceitaste esse papel e cumpre-lo escrupulosamente.
Não sei se tenho ou alguma vez terei grandeza de espírito suficiente para te compreender mas, mais difícil que isso, é ver que ninguém reconhece o que tens, voluntariamente, "perdido".

E dizerem que queres protagonismo e o c%r#lh&?!...

Meu Deus!
Se quisesses isso bastava-te deixar sair uma data de textos com o teu verdadeiro nome; publicavas e provavelmente daqui a pouco -muito menos do que se possa imaginar- os mesmos merdas que te insultam por cá ou por outro lado qualquer estavam a "lamber as tuas botas" e a aclamar-te.

Porra.
Já ninguém pode ser fiel aos seus princípios neste País?!

Sabes o que eu mais associo à Pátria?! Mais até do que este chão e este mar e
estas gentes?!
É a pureza e a coragem que sempre regeram essas mesmas gentes.
Mas, pelos vistos, esse "regeram" é isso mesmo: pretérito passado.

A pureza, pelo que vejo, perdeu-se.

E quando aparece alguém com coragem saltam-lhe todos em cima.

Digo-te apenas uma coisa mais:
Sempre te admirei e tu sabe-lo. Mas, à medida que o tempo passa, essa admiração vai aumentando cada vez mais; agigantando-se...

Frankie disse...

PS: Quanto ao poema, não preciso de falar pois não?!

É lindo. Mas isso tu sabes.

E é uma homenagem mais do que merecida. Mas isso, também ela sabe.

Frankie disse...

PPS: Desculpem-me os dois ter usado esta caixa de comentários para expressar tudo o que sinto mas tu, Klatuu, sabes porque o fiz...

Rainha dos Raios de Sol disse...

Nas mínimas coisas contemplamos a sabedoria. A Natureza é fonte de poder inesgotável, mas os homens menosprezam seu real valor.

Os sábios deste mundo não compreendem que o homem não é o todo – ele é apenas uma parte totalmente dependente do universo que habita.

Na verdade, a maior tolice do mundo é fiar-se num conhecimento falho. Podemos prever os males, nunca evitá-los.

O que esperar dessa gente? Jamais te compreenderão.


(Tenho comigo que este é o presente mais bonito que alguém pode ganhar, mas não vou elogiar senão viro estátua de sal!)


=*

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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