A VII Cimeira da CPLP cumpriu-se.
Portugal parece, enfim, perceber o seu potencial geo-estratégico.
O Brasil já o tinha percebido há muito, os outros países africanos também, cada vez mais. Há a excepção de um ou outro, ainda refém de alguns complexos coloniais. Nada que o tempo não cure de vez…
A Presidência Portuguesa quis fazer, e muito bem, desta Cimeira a “Cimeira da Língua”. Daí a importância dada ao Acordo Ortográfico que, pela voz de Luís Amado, nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros (para quando o Ministro da Lusofonia?), pode mesmo entrar em vigor já em 2011. Ou seja, já daqui a três anos, como o MIL, (ir)realisticamente, defende na sua Petição…
Também se deram alguns passos na facilitação de “vistos”. Ainda estamos bem longe do “passaporte lusófono”, mas o caminho faz-se caminhando…
Para que a CPLP ganhasse outra projecção, a nível internacional, falta contudo, a meu ver, uma voz, um rosto. Alguém que, enquanto Presidente da CPLP, a pudesse representar nos grandes fóruns internacionais…
A escolha não é óbvia, mas, ao ouvir hoje uma entrevista a José Ramos-Horta, actual Presidente de Timor, ocorreu-me a ideia de que ele seria uma boa escolha. Por várias razões:
- é uma pessoa com prestígio internacional (foi, não o esqueçamos, Prémio Nobel da Paz);
- é um diplomata, bem conhecido nos fóruns internacionais, nomeadamente na ONU;
- não é nem português nem brasileiro (o que, para evitar suspeitas neo-imperialistas, é uma vantagem);
- não é branco nem preto e as suas feições são simultaneamente ocidentais e orientais.
Fica (mais um)a ideia…
Portugal parece, enfim, perceber o seu potencial geo-estratégico.
O Brasil já o tinha percebido há muito, os outros países africanos também, cada vez mais. Há a excepção de um ou outro, ainda refém de alguns complexos coloniais. Nada que o tempo não cure de vez…
A Presidência Portuguesa quis fazer, e muito bem, desta Cimeira a “Cimeira da Língua”. Daí a importância dada ao Acordo Ortográfico que, pela voz de Luís Amado, nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros (para quando o Ministro da Lusofonia?), pode mesmo entrar em vigor já em 2011. Ou seja, já daqui a três anos, como o MIL, (ir)realisticamente, defende na sua Petição…
Também se deram alguns passos na facilitação de “vistos”. Ainda estamos bem longe do “passaporte lusófono”, mas o caminho faz-se caminhando…
Para que a CPLP ganhasse outra projecção, a nível internacional, falta contudo, a meu ver, uma voz, um rosto. Alguém que, enquanto Presidente da CPLP, a pudesse representar nos grandes fóruns internacionais…
A escolha não é óbvia, mas, ao ouvir hoje uma entrevista a José Ramos-Horta, actual Presidente de Timor, ocorreu-me a ideia de que ele seria uma boa escolha. Por várias razões:
- é uma pessoa com prestígio internacional (foi, não o esqueçamos, Prémio Nobel da Paz);
- é um diplomata, bem conhecido nos fóruns internacionais, nomeadamente na ONU;
- não é nem português nem brasileiro (o que, para evitar suspeitas neo-imperialistas, é uma vantagem);
- não é branco nem preto e as suas feições são simultaneamente ocidentais e orientais.
Fica (mais um)a ideia…
6 comentários:
Eu até o poderia mui bem ver a exercer o cargo de Secretário Geral da ONU (apesar das circunstâncias levarem o próximo a ser, provavelmente, das Américas), por isso, nem me espantaria tê-lo em posição cimeira na CPLP.
É um pacifista, um estadista, um diplomata e sagaz. Merece, pelo menos, o respeito de muitos de nós!
Surgiu-me uma ideia, porque não um número dedicado às Organizações Internacionais ou só mesmo à CPLP. Acredito que seja algo que alguns de vocês já terá pensado... Fica a nota :)
Sim, pensamos no futuro dedicar um número à CPLP. Talvez em 2011, quando esta completar 15 anos de existência...
E porque não convidar o José Ramos Horta para membro honorário do MIL?
O problema é chegar a ele. E arranjar um bom intermediário...
A Presidência de Timor deve ter site e e-mail. Ou então, manifestando as nossas intenções, através da CPLP, ou da Presidência da República.
Decerto, terão um e-mail. Mas sem uma pessoa próxima e reforçar o nosso convite...
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