A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

CREDO SAMURAI


Yukio Mishima, a discursar no quartel general das Forças de Auto-Defesa, em Tóquio, 25 de Novembro de 1970 (foto de arquivo)


Eu não tenho pais – faço do céu e da terra os meus pais.
Eu não tenho casa – faço da minha consciência a minha casa.
Eu não tenho nem vida nem morte – faço da minha respiração a vida e a morte.
Eu não tenho qualquer poder divino – faço da honestidade o meu poder divino.
Eu não tenho quaisquer meios – faço da minha compreensão os meus meios.
Eu não tenho quaisquer poderes mágicos – faço do meu carácter os meus poderes mágicos.
Eu não tenho corpo – faço da minha resistência o meu corpo.
Eu não tenho olhos – faço do clarão da luz os meus olhos.
Eu não tenho ouvidos – faço da minha sensibilidade os meus ouvidos.
Eu não tenho qualquer membro ­– faço da prontidão os meus membros.
Eu não tenho lei – faço da oportunidade de cada momento a minha lei.
Eu não faço milagres – faço das boas acções o meu milagre.
Eu não tenho quaisquer princípios – faço da adaptação a todas as circunstâncias o meu princípio.
Eu não tenho qualquer táctica – faço do vazio e da plenitude a minha táctica.
Eu não tenho qualquer talento – faço da minha vontade sempre pronta o meu talento.
Eu não tenho amigos – faço do meu espírito o meu único amigo.
Eu não tenho inimigos – faço do meu desleixo o meu único inimigo.
Eu não tenho qualquer armadura – faço da minha benevolência e justiça a minha armadura.
Eu não tenho um castelo – faço da minha alma imutável o meu castelo.
Eu não tenho uma espada – faço da ausência de si a minha espada.

Samurai anónimo, século XIV

Tradução de Klatuu Niktos a partir do Inglês


.Samurai, praça exterior do Palácio Imperial, Tóquio


5 comentários:

andorinha disse...

Um belo credo que gostava de subscrever.

Só tenho algumas reservas em relação a: "não tenho lei, não tenho quaisquer princípios."

Esta ausência de lei e de princípios fazem parte do código samurai? Devem ser lidos a essa luz?

Beijinho.

Ana Beatriz Frusca disse...

Amei esse poema. Aprendi que a anáfora é uma função enfática, e ela é usada com sabedoria nesse poema aonde o Samurai defende a crença em sua ideologia.
Excelente tradução e a foto está divina!

MIL beijos.

Ana Beatriz Frusca disse...

ERRATA: As fotos estão divinas.

Klatuu o embuçado disse...

A sua lei é a espada; a honra e o valor, o seu princípio e fim.

Klatuu o embuçado disse...

;) Minha estudiosa!

Beijinho, maninha.