A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
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segunda-feira, 2 de junho de 2008
RENASCIMENTO LUSITANO – MODELO (POESIA)
THE VALLEY OF THE BLACK PIG
The dews drop slowly and dreams gather: unknown spears
Suddenly hurtle before my dream-awakened eyes,
And then the clash of fallen horsemen and the cries
Of unknown perishing armies beat about my ears.
We who still labour by the cromlech on the shore,
The grey cairn on the hill, when day sinks drowned in dew,
Being weary of the world’s empires, bow down to you,
Master of the still stars and of the flaming door.
O VALE DO PORCO PRETO
Orvalhos caem lentos e os sonhos reunem-se: ignotas lanças
Súbito chocam ante os meus olhos de sonhador acordado,
E então o embate de cavaleiros a tombar e os gritos
De ignotos exércitos a morrer agridem os meus ouvidos.
Nós que ainda trabalhamos perto do cromlech na costa,
Marco plúmbeo na colina, ao decair o dia afogado na geada,
Cansados dos impérios do mundo, a ti reverenciamos,
Mestre das estrelas estáticas e da porta flamejante.
THE LAKE ISLE OF INNISFREE
I will arise and go now, and go to Innisfree,
And a small cabin build there, of clay and wattles made:
Nine bean-rows will I have there, a hive for the honey-bee,
And live alone in the bee-loud glade.
And I shall have some peace there, for peace comes dropping slow,
Dropping from the veils of the morning to where the cricket sings;
There midnight’s all a glimmer, and noon a purple glow,
And evening full of the linnet’s wings.
I will arise and go now, for always night and day
I hear lake water lapping with low sounds by the shore;
While I stand on the roadway, or on the pavements grey,
I hear it in the deep heart’s core.
A ILHA DO LAGO DE INNISFREE
Eu erguer-me-ei e irei agora, irei para Innisfree,
E lá edificarei uma cabana pequena, de barro e caniços:
Nove renques de feijão, uma colmeia para o mel,
E só viverei no silêncio alto das abelhas.
Alguma paz terei, porque a paz vem lenta, gota a gota,
Gotejante dos véus da alba até onde o grilo canta;
Lá a meia-noite é toda fátua, o meio-dia um ardor púrpura,
E o entardecer cheio das asas dos pintarroxos.
Eu erguer-me-ei e irei agora, porque sempre dia e noite
Ouço a água do lago chapinhar baixo na margem;
Esteja eu no meio da estrada, ou nas ruas plúmbeas,
Ouço-a no abismo fundo do coração.
W. B. Yeats
Traduções de Lord of Erewhon
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3 comentários:
E assim caminha a humanidade percorrendo toda a trajetória histórica da civilização.
Ó Lord, temos que conhecer essa ilha antes de irmos pra Pasárgada.
:)=
COM O TEMPO A SABEDORIA
Embora muitas sejam as folhas, a raiz é só uma;
Ao longo dos enganadores dias da mocidade,
Oscilaram ao sol minhas folhas, minhas flores;
Agora posso murchar no coração da verdade.
(tradução: José Agostinho Baptista)
Essa ilha é linda! E fica em caminho. Se abre a porta da cabana mágica, entre os caniços, e um pouco se fica sentado à lareira... e quando se sai para contemplar o poente, e se abre de novo a porta, Pasárgada, em toda a sua glória, nos rodeia, alta, pura, invicta!
The Cranberries - «Yeat's Grave».
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