A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ainda sobre a ideia de Pátria: breve nota...

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Na sua magnífica intervenção de ontem, na Feira do Livro de Lisboa, aqui gravada em vídeo, defendeu o Professor Adriano Moreira que Portugal caminha para a situação de “Estado exíguo”, já que cada vez menos consegue corresponder aos seus deveres… É certo! Mas isso acontece porque os portugueses em geral, muito justamente, não consideram que o “Estado” esteja verdadeiramente ao serviço da “Pátria”…

5 comentários:

Anónimo disse...

"Os soldados portugueses combateram para não ficarem mortos na alma" Adriano Moreira (oliveira do Bairro, 12 de Junho de 2005)

Mortos em Combate
http://kimbas.no.sapo.pt/mortos/mortoscombate.html

Sobre Salazar

«Um dos primeiros testemunhos prestados sobre a pessoa e a obra de Salazar, nas semanas que se seguiram à sua morte, foi o do prof. Adriano Moreira, em artigo publicado no Diário de Moçambique, da cidade da Beira, em 2 de Agosto. É esse o texto que a seguir se vai ler e cuja oportunidade — infelizmente para todos nós — o tempo decorrido tornou ainda maior:

De vela ao cadáver de Salazar, fui-me lembrando de muitos acontecimentos relacionados com a vida pública da nossa terra, em que a sua presença foi dominante. E também de alguns relacionados apenas com o seu modo de ser, que marcou o estilo do governo e da administração, e o estilo de uma geração de dirigentes. Dos que o seguiram e dos que o combateram. Todos marcados, na sua intimidade mais funda, pelo homem e pela sua acção.
Recordarei aqui duas imagens persistentes. Numa manhã de domingo, do ano de Angola Mártir, fui visitá-lo ao forte do Estoril. Como cheguei a pé, não tocaram a sineta que habitualmente chamava para abrirem os portões do caminho de acesso dos automóveis. Subi a breve escada que ali existe. Ao fundo do pátio, onde se encontra a capela, as portas desta estavam abertas. De frente para o altar, a sós com Deus, Salazar cuidava da toalha, e das flores e das velas. Pensei que não tinha o direito de surpreender esta intimidade. Regressei vagaroso pelo mesmo caminho. Pedi para tocarem a sineta. Quando voltei a subir a breve escada do pátio, já ele estava sentado na sua velha cadeira, mergulhado nos negócios do Estado. Era a imagem de um homem de fé segura, sabendo que haveria de prestar contas. A brevidade da vida iluminada pelos valores eternos. O poder ao serviço de uma ética que o antecede e transcende.
Acrescento outra imagem desse tempo. Recordo os discursos, as notas, as entrevistas, as declarações, em que sucessivamente definia a doutrina nacional de sempre para a crise da época. Tudo escrito pela sua mão. Mas depois, não obstante a urgência e a autoridade pessoal, tinha a humildade de chamar os colaboradores e, em conjunto, discutir, e emendar. A grandeza natural de quem pode aceitar dos outros, sendo sempre o primeiro.
E assim foi exercendo o seu magistério. Com fé em Deus e recebendo agradecido os ensinamentos do povo. Porque nunca pretendeu sabedoria superior à de entender e executar o projecto nacional. E nunca quis mais do que amar até ao último detalhe a maneira portuguesa de estar no mundo, preservando e acrescentando a herança.
O Ultramar foi a última das suas preocupações maiores. Como se, ao crescer em anos e diminuir em vida, quisesse guardar todas as energias para sublinhar a essência das coisas. Todos os cuidados para a trave mestra. Doendo-se por cada jovem sacrificado. Rezando, e esperando que o sacrifício fosse atendido e recompensado. De joelhos perante Deus e de pé diante dos homens. Humilde com o seu povo, orgulhoso perante o mundo.
Assim viveu, acertando ou com erros, mas sempre autêntico. Com princípios. O único remédio conhecido contra a corrupção do poder. E muito principalmente quando se trata de um poder carismático, como era o seu caso. Um desses homens raros que a fadiga da propaganda não consegue multiplicar. Porque ou as vozes vêm do alto ou não existem. Não há processo de substituir o carisma. Por isso, também, essa luz, que tão raramente se acende, é toda absorvida pelo povo, o único herdeiro. Soma-se ao património geral. Inscreve-se no livro de todos. Pertence à História. Transforma-se em raiz.»

Adriano Moreira

In A Rua, n.º 56, 28.04.1977, pág. 14.

Klatuu o embuçado disse...

Olha, pá, esta noite estive à conversa com o espectro de António de oliveira Salazar... Confessou-me que, assim que cumpra a pena lá em Cima, e Deus o deixe voltar ao mundo, pretende tornar-se um activo militante de Extrema Esquerda! :)

P. S. Leste «Os Teólogos» de Jorge Luís Borges? Nã... não deves ter lido, ficas-te pelos jornalecos... :)

P. P. S. Desculpa perguntar, mas sempre tive curiosidade em saber: Ser frustrado e medíocre dói muito? :)


NOTA: Este símbolo «:)» significa «pessoa a sorrir».

Klatuu o embuçado disse...

Olha, acabei de introduzir o teu nome na busca das baixas - Puto Estúpido -, parece que nunca estiveste em África, quanto mais na Guerra Colonial!

Tu andas a brincar com a malta, ó pá... :)

Nova Águia disse...

A Direcção da NOVA ÁGUIA tem o prazer de anunciar que o próximo número da Revista contará com um texto de Adriano Moreira...

Klatuu o embuçado disse...

Viva Portugal, com memória e sem vergonha!!