A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 29 de maio de 2008

RENASCIMENTO LUSITANO – PREÂMBULO



O que em filosofia política se chama «ideário», em poesia só pode chamar-se «escola».


Se podemos falar de uma «renascença portuguesa» é porque Portugal existe.


A identidade de uma pátria alicerça-se num conjunto de específicos, de traços culturais únicos, de um perfil étnico.


A poesia que assume ser a voz de uma nação é um clarim solitário.


Nem queremos saber dos vossos gozos e das vossas dores se não forem Portugal. Enviem para França os chiliques, o boudoir, as cartas perfumadas. Enviem a quem pertença tudo o que é verme neste chão.


Estes que se adiantam, que esporeiam as montadas e erguem o rosto impoluto diante do que ainda não é, chamamos-lhes poetas, vates, profetas, doidos, proscritos – o que quiserem. Por eles falam as pátrias, as eras que a História não guardou.


Do meu lado estão os bardos dos Lusitanos, mesmo que me digam que não existiram.


Toda a poesia, toda a palavra, o gesto sequer, o olhar, que não se erguer do sangue singular desta Pátria dos Portugueses Ibéricos – é lixo e aqui não pertence.


Os poetas são as antenas da raça.



Lord of Erewhon



«Artists are the antennae of the race but the bullet-headed many will never learn to trust their great artists.» – Ezra Pound.

10 comentários:

Jay Dee disse...

Um autêntico manifesto =)*

Ana Margarida Esteves disse...

Que não se esqueca que Portugal é por natureza uma nação mestiça, e a sua cultura é o resultado de um cruzamento, de uma síntese de muitas outras.

É difícil e muito perigoso falar-se de "purismo".

A essência mais "pura" da "raça" (seja lá o que isso for" e da cultura Portuguesa é a sua "impureza".

Lord of Erewhon disse...

Decididamente não entendes o que escrevo - o meu universo mítico é-te estrangeiro.

«Purismo», «a essência mais "pura" da "raça"» - são palavra tuas, em nada legíveis na análise isenta do que escrevi neste texto.

Jo disse...

os bardos dos Lusitanos ainda existem (olha tu...)

:)
beijo*

andorinha disse...

Digo o mesmo que a Joana e Ezra Pound.
:)

Beijinho*

P.S. Fazem falta neste país muitos como tu.

Ana Beatriz Frusca disse...

Me orgulho cada dia mais de ti!

Mil beijos.

Ana Margarida Esteves disse...

Klatuu, conheço o teu uiniverso mítico, sim senhor, de grande nobreza e que exprimes de uma forma muito bela. No entanto, não são muitas as pessoas que tem tempo ou até inclinação para se dar ao trabalho de ler atentamente tudo aquilo que tu escreves, para assim contextualizarem de forma adequada as tuas palavras. O que infelizmente pode levar a mal entendidos.

O meu anterior comentário não era uma crítica e muito menos uma provocação. Era apenas a constatação de um facto, que passa ao lado de muita gente de vistas curtas que facilmente poderiam distorcer o quie escrevestes.

Sei que te estás nas tintas para essas pessoas (e fazes tu muito bem), mas infelizmente elas existem, chateiam e não é pouco, e alimentam-se das energias dos outros para espalhar azedume e divisão.

Lord of Erewhon disse...

«Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:»

Luís Vaz de Camões

Anónimo disse...

Bela peça, Lord! E como percebo!

Frankie disse...

Vim aqui parar seguindo as etiquetas e sorri ao ler-te.

Sabia que era isto.

Beijo*
Tens uma alma linda e enorme.