9 de Abril de 1918, 4:15 horas, tem início a Batalha de La Lys.
A 2ª Divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), chefiada por Gomes da Costa é atacada de surpresa pelos alemães, numa operação delineada por Erich Ludendorff.
Dois anos depois de Berlim ter declarado guerra a Lisboa, os nossos soldados conhecem da pior forma, os horrores da guerra - nevoeiro, chuva persistente, enlameados da cabeça até aos pés, o desconforto da situação e dos uniformes, um frio para o qual não estavam preparados, mal armados, o gás mostarda, o flagelo da artilharia pesada alemã e o fogo dos ninhos de metralhadoras germânicas, devastaram o moral dos combatentes portugueses, que resistiram como puderam nas trincheiras francesas, face ao todo poderoso exército alemão.
Houve posições portuguesas que foram defendidas à picareta e até ao último homem!
Os portugueses foram um osso duro de roer e foram carne para canhão!
2.000 mortos, 5.000 feridos e 6.000 prisioneiros...
A derrota portuguesa contribuiu para a reorganização do exército britânico e aliado, que levou à derrota da Alemanha Imperial e ao armistício, que pôs cobro à I Grande Guerra Mundial.
90 anos depois, importa aprender com os erros do passado e com uma estranha aliança, que uns dizem ser a mais antiga do mundo e outros dizem que poderíamos escolher melhor os nossos amigos, parceiros e aliados, na Europa das Nações, pois já nos deixaram em situações bem complicadas, por mais que uma vez.
A 2ª Divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), chefiada por Gomes da Costa é atacada de surpresa pelos alemães, numa operação delineada por Erich Ludendorff.
Dois anos depois de Berlim ter declarado guerra a Lisboa, os nossos soldados conhecem da pior forma, os horrores da guerra - nevoeiro, chuva persistente, enlameados da cabeça até aos pés, o desconforto da situação e dos uniformes, um frio para o qual não estavam preparados, mal armados, o gás mostarda, o flagelo da artilharia pesada alemã e o fogo dos ninhos de metralhadoras germânicas, devastaram o moral dos combatentes portugueses, que resistiram como puderam nas trincheiras francesas, face ao todo poderoso exército alemão.
Houve posições portuguesas que foram defendidas à picareta e até ao último homem!
Os portugueses foram um osso duro de roer e foram carne para canhão!
2.000 mortos, 5.000 feridos e 6.000 prisioneiros...
A derrota portuguesa contribuiu para a reorganização do exército britânico e aliado, que levou à derrota da Alemanha Imperial e ao armistício, que pôs cobro à I Grande Guerra Mundial.
90 anos depois, importa aprender com os erros do passado e com uma estranha aliança, que uns dizem ser a mais antiga do mundo e outros dizem que poderíamos escolher melhor os nossos amigos, parceiros e aliados, na Europa das Nações, pois já nos deixaram em situações bem complicadas, por mais que uma vez.
3 comentários:
Nossa, aonde isto chegou ... Agora até transformam derrotas militares em motivos de comemoração ...
Querem por em causa a aliança com a Inglaterra? Lembrem-se que se não fossa a Inglaterra vocês nem país seriam!
Se Portugal se manteve como país independente, foi por interesses geoestratégicos Ingleses!
Não diga baboseiras...
Só revela um total desconhecimento da História de Portugal.
A verdade é que em La Lys ou em Ypres, quem aguentou com a pancada toda foi o Exército Português!
Que apesar de mal equipados, armados e uniformizados, lutaram como puderam e o melhor que puderam.
Permitindo o reagrupamento das forças militares aliadas e o rechaçar posterior das forças alemãs.
Houve momentos da mossa História, em que a Aliança com a Inglaterra foi bem nefasta, como na História do Mapa Cor de Rosa, em finais do Século XIX e com a participação portuguesa na I Guerra Mundial.
Portugal leva 8 séculos de existência, e só por uma vez perdeu a independência, a favor da Espanha, por 60 anos Portugal permaneceu debaixo do domínio dos Filipes e a Inglaterra nada fez para ajudar Portugal a recuperar a independência portuguesa, pelo contrário atacava galeões portugueses e as antigas colónias portuguesas, que se encontravam inseridas no Império Colonial Espanhol, o maior do Mundo.
Para além disso, a aliança com a Inglaterra levou a que Portugal 110 anos antes, em 1808 fosse invadido pela França.
Ver http://kafekultura.blogspot.com/2007/11/ferro-e-fogo.html
Se não estivéssemos aliados com os ingleses e lhes tivéssemos fechados os portos se calhar não teríamos participado nas Guerras Peninsulares.
Quero recordar-lhe que Portugal, a par da Inglaterra, da Suécia e da Rússia, foi quem fez frente a Napoleão, quando toda a Europa estava debaixo do tacão da França.
Quem tirou o benefício dos descobrimentos portugueses?
A Inglaterra e a Holanda...
Ingleses, estranhos aliados esses.
Concordo plenamente com o Mário Nunes.
Foi graças a esta "aliança" que Portugal perdeu a oportunidade de se industrializar logo na época da primeira Revolução Industrial, graças ao Tratado de Metween, que creio foi o primeiro tratado omercial bilateral e um exemplo acabado da estreiteza de vistas e falta de patriotismo da nossa elite.
"Aliança" esta que muitas vezes se tem revelado nefasta, não só nas questões da "grande política", como até em aspectos corriqueiros e anedóticos do dia-a-dia, para não falar de zurrapas mediáticas como o Caso McCann ...
A questão da "aliança" com a "pérfida Albion" toca-me muito cá no fundo, principalmente como alguém que cresceu numa cidade turística Algarvia, onde ainda se alimenta famílias à custa de uma mais ou menos subserviência e humilhação a turistas e residentes Britânicos.
Escreví uma vez num poema que a Política Internacional penetra "no que há de mais íntimo, mais concreto, e mais banal".
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