A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 12 de abril de 2008

La Lys - 1918

CEP - Janeiro de 1918

9 de Abril de 1918, 4:15 horas, tem início a Batalha de La Lys.

A 2ª Divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), chefiada por Gomes da Costa é atacada de surpresa pelos alemães, numa operação delineada por Erich Ludendorff.

Dois anos depois de Berlim ter declarado guerra a Lisboa, os nossos soldados conhecem da pior forma, os horrores da guerra - nevoeiro, chuva persistente, enlameados da cabeça até aos pés, o desconforto da situação e dos uniformes, um frio para o qual não estavam preparados, mal armados, o gás mostarda, o flagelo da artilharia pesada alemã e o fogo dos ninhos de metralhadoras germânicas, devastaram o moral dos combatentes portugueses, que resistiram como puderam nas trincheiras francesas, face ao todo poderoso exército alemão.

Houve posições portuguesas que foram defendidas à picareta e até ao último homem!
Os portugueses foram um osso duro de roer e foram carne para canhão!
2.000 mortos, 5.000 feridos e 6.000 prisioneiros...

A derrota portuguesa contribuiu para a reorganização do exército britânico e aliado, que levou à derrota da Alemanha Imperial e ao armistício, que pôs cobro à I Grande Guerra Mundial.

90 anos depois, importa aprender com os erros do passado e com uma estranha aliança, que uns dizem ser a mais antiga do mundo e outros dizem que poderíamos escolher melhor os nossos amigos, parceiros e aliados, na Europa das Nações, pois já nos deixaram em situações bem complicadas, por mais que uma vez.

3 comentários:

Anónimo disse...

Nossa, aonde isto chegou ... Agora até transformam derrotas militares em motivos de comemoração ...

Querem por em causa a aliança com a Inglaterra? Lembrem-se que se não fossa a Inglaterra vocês nem país seriam!

Se Portugal se manteve como país independente, foi por interesses geoestratégicos Ingleses!

Mário Nunes disse...

Não diga baboseiras...
Só revela um total desconhecimento da História de Portugal.
A verdade é que em La Lys ou em Ypres, quem aguentou com a pancada toda foi o Exército Português!
Que apesar de mal equipados, armados e uniformizados, lutaram como puderam e o melhor que puderam.
Permitindo o reagrupamento das forças militares aliadas e o rechaçar posterior das forças alemãs.
Houve momentos da mossa História, em que a Aliança com a Inglaterra foi bem nefasta, como na História do Mapa Cor de Rosa, em finais do Século XIX e com a participação portuguesa na I Guerra Mundial.
Portugal leva 8 séculos de existência, e só por uma vez perdeu a independência, a favor da Espanha, por 60 anos Portugal permaneceu debaixo do domínio dos Filipes e a Inglaterra nada fez para ajudar Portugal a recuperar a independência portuguesa, pelo contrário atacava galeões portugueses e as antigas colónias portuguesas, que se encontravam inseridas no Império Colonial Espanhol, o maior do Mundo.
Para além disso, a aliança com a Inglaterra levou a que Portugal 110 anos antes, em 1808 fosse invadido pela França.
Ver http://kafekultura.blogspot.com/2007/11/ferro-e-fogo.html
Se não estivéssemos aliados com os ingleses e lhes tivéssemos fechados os portos se calhar não teríamos participado nas Guerras Peninsulares.
Quero recordar-lhe que Portugal, a par da Inglaterra, da Suécia e da Rússia, foi quem fez frente a Napoleão, quando toda a Europa estava debaixo do tacão da França.
Quem tirou o benefício dos descobrimentos portugueses?
A Inglaterra e a Holanda...
Ingleses, estranhos aliados esses.

Ana Margarida Esteves disse...

Concordo plenamente com o Mário Nunes.

Foi graças a esta "aliança" que Portugal perdeu a oportunidade de se industrializar logo na época da primeira Revolução Industrial, graças ao Tratado de Metween, que creio foi o primeiro tratado omercial bilateral e um exemplo acabado da estreiteza de vistas e falta de patriotismo da nossa elite.

"Aliança" esta que muitas vezes se tem revelado nefasta, não só nas questões da "grande política", como até em aspectos corriqueiros e anedóticos do dia-a-dia, para não falar de zurrapas mediáticas como o Caso McCann ...

A questão da "aliança" com a "pérfida Albion" toca-me muito cá no fundo, principalmente como alguém que cresceu numa cidade turística Algarvia, onde ainda se alimenta famílias à custa de uma mais ou menos subserviência e humilhação a turistas e residentes Britânicos.

Escreví uma vez num poema que a Política Internacional penetra "no que há de mais íntimo, mais concreto, e mais banal".