A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 2 de março de 2008

Galiza na comunidade lusófona?

Embora ainda estejamos a "discutir" a iniciativa da petição referente a uma força militar lusófona optei por trazer mais um tema para cima da mesa: a Galiza. A primeira vez que me falaram da inclusão da Galiza na comunidade lusófona foi pela boca do Dr. Paulo Estevão, na altura - e creio que ainda - dirigente partidário açoriano, é uma ideia que volta e meia me surge.
Em que termos poderia a Galiza entrar na CPLP? Embora não seja um país é uma região autónoma, e no portal da CPLP de quando em vez já li notícias referentes a actividades lusófonas em países como a China, pelo que subentendi que a CPLP colabora com comunidades lusófonas que não são países (casos de Macau e da Galiza).
Fica aberta a discussão, aguardo as opiniões dos companheiros do MIL, poderiamos entrar em contacto com institutos galegos que desejem entrar para a CPLP ou fazer parte dum movimento lusófono como o nosso?


Ligações recomendadas:
Portal Galego da Língua e a revista Portugaliza.

9 comentários:

Rui Martins disse...

E essa bem que poderia ser uma causa do MIL... promover a entrada da Galiza na CPLP... Num primeiro passo, já que num último, haveria espaço para a sua própria entrada numa união lusófona, claro.

O tema também é recorrentemente levantando pelo http://chuza.org/

Renato Epifânio disse...

Já há muitos galegos connosco. Mas, a esse respeito, é bom ter a maior prudência. O máximo que podemos fazer é deixar a porta aberta. Bem aberta...

Klatuu o embuçado disse...

Poderíamos, deveríamos e bem recebidos seremos...
Mas nesta questão há que ter muita cautela política: existem nacionalismos galegos desejantes de se servir de Portugal... e não poderemos nunca esquecer e melindrar a soberania do Estado Espanhol.

Klatuu o embuçado disse...

P. S. Muito madrugam os patriotas ao Domingo... dia propenso à meditação e à inutilidade de arrumar a alma, de tão enfadonhamente cristão! :)

Flávio Gonçalves disse...

Concordo Renato, nesta altura as autoridades espanholas, e não só, até poderiam achar tal aproximação uma provocação.

E é certo que os nacionalismos galegos que desejam não ser espanhóis também desejem não ser portugueses...

Fica a porta aberta.

templario disse...

Nós somos assim: Saramago, distinguido com o Prémio Nobel pelos luteranos para "picar" o Vaticano defendeu uma confederação ibérica de que Portugal faria parte; os defensores da regionalização em Portugal estão ansiosos por criar umas tantas regiões para fragmentar a Pátria e amantizarem-se com as regiões fronteiriças espanholas; para lá do Douro actuam grupos bombistas galegos que reivindicam a independência da Galiza e pretendem arrastar uma parcela de Portugal para essa aventura; no Norte de Portugal algumas elites políticas e económicas rapidamente se baldavam para o outro lado nesse mesmo desígnio (não lhe faltariam letrados para transformarem mitos,heróis e literatura que são portuguesas em galego-durienses).

Por cá há quem se entretenha em exercícios de reflexão para produzir propostas que arruinem a nossa singularidade na Europa, mais parecem desejosos de novas guerras com Leão e Castela, como se o povo português não tivesse dado exemplos inequívocos de que esta Pátria é dele, dos "nossos" e de que é chegado o tempo de as "elites" que parturia cumpram seriamente as funções que lhes cabem por dever: serem sérios, pés e cérebro no lugar e um grande empenhamento, em todas as áreas para melhorar a vida de todos.Estamos habituados a "elites" que traiem quem os parturiu.

Sim, as melhores relações com a Galiza a todos os níveis, e se querem a independência, é problema que terão de resolver com a Espanha das nações.

Galiza na CPLP? Não, obrigado. Portugal tem muitos problemas por resolver. O MIL, de que sou aderente, pode dar uma ajuda, não só na área cultural, mas também na intervenção política se não se deixar enredar em visões fantasistas.
Cumprimentos
FERNANDO MARQUES - SINTRA

Anónimo disse...

cá do outro lado do Atlântico, a falar e escrever português à moda brasileira; um neto de galego não se espanta de comentários lusófonos portuguesistas, todos eles em seu legítimo direito. Creio que as coisas são o que são, além do que parecem ser...

Do fato da Galícia estar mais perto do português do que do espanhol, não há dúvida. Nem de que a latinidade abraça as línguas espanhola, portuguesa, francesa, italiana e outras mais: portanto, longe de diminuir a importância de cada língua neolatina separadamente, os estudos comparativos e a cooperação entre as respectivas comunidades lingüísticas e culturais a todas enriquece.

Melhor seria ao MIL multiplicar a ousadia da visão transnacional do "Quinto Império", da manifesta vocação da lusofonia universal; do que autolimitar-se à península ibérica ou à modesta ambição da CPLP pela prudência nacionalista de quem quer que seja.

Por aí, em vez de vôo de águia imitaremos o vôo rasteiro de galináceos domésticos ao terreiro.

O que não condiz a uma comunidade mundial de mais de 200 milhões de falantes do terceiro idioma internacional mais falado no mundo.

Missão acima das possibilidades institucionais da nossa respeitável CPLP.

Penso eu que a Galícia e outras regiões autônomas e estados lusófonos federados, com suas diversas culturas iferenciadas; estão mais a demandar inclusão em movimentos globais lusófonos do que a ingresar numa comunidade nacional onde já estão e podem ecoluir pela solidariedade do conjunto transnacional.

E aí está a novidade que o século XXI aguarda, na pós-modernidade (para não dizer a descolonização total e final).

Conversa Inútil de Roderick disse...

Não se fala nem se pede para eles serem portugueses.
Apenas que sejam representados na CPLP como uma região em que se fala o Galaico-Português.
O Reino de Espanha também não tem acordos com Angola e envia para lá professores de Castelhano?
Deveriamos levar isso como uma provocação?
A questão aqui é a preservação/evolução de uma lingua, costumes, tradições e história comuns.
Nada mais.

Klatuu o embuçado disse...

E a Galiza já participa mais... do que aqui se afirmou.

Abraço, Roderick.